CAPÍTULO 16

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                DIMITRI CASTILLO

Havia um turbilhão de sensações prestes a me dominar, era um misto de tudo o que existe e o ambiente só deixava tudo mais excitante.

O gosto do proibido ficava cada vez mais evidente em nossos toques e beijos avassaladores, lascivos, urgentes ao extremo. Nos levando ao limiar.

Nossos corpos dançavam na mesma sintonia, os mesmos passos perfeitamente coreografados para aquele momento de prazer que nos levava a um mundo totalmente desconexo ao que vivemos.

Seu corpo vibrava num sobe e desce descompessado, louco e devastador. Seus gemidos eram contidos com beijos e mordidas. Minhas mãos apertavam a sua bunda fogosa, que rebolava sobre os meus testículos.

E por mais prazeroso e gostoso que fosse aquela sensação de ter Ester sobe os meus comandos, eu estava ciente de que aquilo poderia nos trazer pequenas ou grandes dores de cabeça.

[...]

O restaurante estava com menos clientes agora, alguns passavam pelos espelhos com os olhos curiosos, analisando cada detalhe do vidro, buscando algo que nunca achariam.

Ester vistia a minha camisa enquanto esperava por uma peça de roupas adequadas para ela.

Observei sua bunda avermelhada pelas boas palmadas que lhe dei, e por pouco, muito pouco, eu não quis parar. Ela gostava do que fazia na sua carne, seus gemidos eram músicas maravilhosas para meus ouvidos exigentes.

Seu cabelo bagunçado só a deixou ainda mais sexy, com uma pegada mais selvagem, como se fosse um bicho gostoso do mato.

Ainda pensando no seu corpo maravilhoso visto-me e aconhego-me na poltrona, relaxando sem pressa, aproveitando a vista da deusa nórdica a minha frente, apenas de camisa e saltos.

—Vai ficar me olhando com essa cara? – questiona a ruivinha safadinha.

—Vou. E eu só tenho essa cara. – provoco, mordendo os lábios e lambendo o local em seguida.

Ester respira e inspira, solta o ar com calma e senta lentamente na cadeira frente a mesa, seu rosto fez uma careta de dor e não contive a gargalhada.

Fato comprovado. O meu trabalho foi longo e duro.

—Vai rindo Dimitri, vai rindo. – ameaça.

—Ou o que? – cruzo os braços e encaro seus olhos magníficos.

—Ou nada, por enquanto. Mas irá ter volta sim.

—Estarei esperando ansiosamente por essa volta. – falo convencido, ela sorrir e faz outras caretas engraçadas. Deve estar bem dolorida.

—Aguarde.

[...]

Entre conversas sacanas e risos devassos nós jantamos, Ester mal continha os olhos no prato, pareciam ímãs atraídas para mim.

Ela me analisava com cautela, mas o seu rostinho recém corado dava-me uma conclusão nada decente.

Servi mais uma taça de vinho para ela e coloquei outra dose de whisky para mim, beberiquei a bebida maravilhado por seu gosto forte, embora a minha boca ainda estivesse o gosto de Ester misturado ao álcool. Uma dupla perfeita para um fim devastador.

—Se você parar de me olhar assim, agradeço. – fala sem olhar-me.

—Assim como? – retruco, bebo mais gole.

—Assim, com essa cara de safado, tá parecendo um tarado com fome.

—Já disse que só tenho essa cara, e também já afirmei que sou um safado. Agora, tarado é uma palavra nova para mim.

JOGO DE ATRAÇÃO - LIVRO 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora