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Vénus

Finalmente em casa.

Deitada na cama, observava as fotos que havia tirado em Tomso. Na maioria das fotos, o moreno decidiu emplastrar, o que me levou a sorrir

Decidi publicar no instagram. Havia sido tirada por um estranho, pois Chris andou a pedinchar.

A forma natural com que abordava alguém próximo de nós, pedia por fotos e ainda entregava o telemóvel antes das pessoas aceitarem. Porém, ninguém lhe trocou as ideias.

vénus.lucasg
I've to admit that I kinda like you

lucasg I've to admit that I kinda like you

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📌 Norway

2633 💬 Desativados

[2:33pm] Chris
- Não precisas de te preocupar com o que vai acontecer. Tens a oportunidade que andavas á procura 😇

[2:33pm] Chris
- Queres explicar-me aquela foto?!
- Boa explicação
- Vou aproveitar essa oportunidade antes que mudes de ideias. Espero que estejas pronta

Levantei-me da cama, pegando na mochila. Ia dormir a casa do Chris, tal como o nosso grupo.

Ficou decidido esta manhã, pois a festa ficava mais perto da sua casa. Chris não lhes disse horas, pois queria que fosse a casa dele lanchar. Só depois, iria falar com os amigos.

Como tanto insistiu esta manhã, acabei por aceitar o lanche a dois.

Depois de me ter vindo buscar a casa e termos tido uma espécie de discussão que se desenrolou devido a um assunto estupido e que acabou em gargalhadas, dentro do carro, chegámos finalmente a casa dele. Pousei a mochila num canto da sala enquanto ele fechava a porta.

- Vocês raparigas andam sempre com a casa às costas. – Comentou, abraçando a minha cintura por trás. Revirei os olhos, não evitando rir. Típicos comentários.

- Nunca ouviste dizer que mulher prevenida vale por duas? Aí tens a tua resposta.

Virei-me para ele que me encarava com uma expressão confusa no rosto. Arqueei a sobrancelha, sem saber no que raio poderia estar a pensar naquele momento.

- Não ficaste mesmo chateada pois não? – Franzi as sobrancelhas, ouvindo-o a suspirar. – Por causa da conversa no carro. Era só uma brincadeira e não queria estragar nada depois de me teres enviado aquela mensagem.

Deparava-me com um Chris inseguro à minha frente. Não evitei as gargalhadas explosivas e o moreno encarou-me com uma expressão ainda mais confusa.

- Vénus, qual é a piada?

- Chris Schistad, versão insegura. Se não estivesse a ver com os meus próprios olhos nunca iria acreditar que tinhas essa faceta. – Continuei a rir até ver uma almofada a voar na minha direção e de seguida a embater contra a minha barriga.

Atirei-lhe a almofada de volta, vendo a expressão dele mudar totalmente.

- Goza! Continua a gozar!

Cruzou os braços, o que me levou a aproximar-me dele. Deixei a almofada no sofá, abraçando o rapaz. Manteve os braços imóveis.

Olhei para ele, arqueando a sobrancelha, até que finalmente senti os braços dele à minha volta.

Juntou os nossos lábios novamente.

Podia habituar-me à sensação, apesar de tanto ter hesitado.

Para além daquele maldito sorriso. Só me apetecia bater-lhe, cada vez que me lançava aquele sorriso, mostrando que me tinha ganho.

Ou algo semelhante.

A verdade é que conseguia levar sempre o melhor de mim e ouvir tudo o que queria da minha parte.

E por mais que gostasse dele, o poder que tinha em mim era assustador. Não sabia até que ponto não me arrependia por ter dado uma oportunidade, depois do que passei com Connor.

- No que estás a pensar?

- Nada de especial. - Balancei os ombros. - Bem, vamos lanchar ou nem por isso?

Assentiu, levando-me para a cozinha.

- Gostas mesmo de me ver cozinhar para ti, não gostas? - Despertei do que pensava novamente. - Vais dizer-me o que se passa ou não?

- Não se passa nada! Estava distraída, só isso Chris.

- Estás muito pensativa.

Encolhi os ombros.

- A sério Vénus, o que se passa? Estás a deixar-me preocupado.

- Não sejas teimoso! Já te disse que não se passa nada. - Cruzei os braços. Chris aproximou-se de mim.

- Foi pelo que disse?

Suspirei pesado, cansada da insistência do Chris.

- Não! Não é nada!

- Vou fingir que acredito. - Voltou para junto da bancada. - Espero que esteja mesmo tudo bem.

Mantive-me em silêncio, tirando o meu telemóvel do bolso.

Tinha várias mensagens no grupo.

- Podes dizer para virem ás sete. - Ouvi a voz do Chris. - Ou então mais cedo, é como quiseres. - Encarei-o, aquele tom não me agradava muito.

- Chris, a sério? Há necessidade para falares comigo dessa forma? Já te disse que não se passa nada.

- Como queiras.

Suspirei, saindo da cozinha. Sentei-me no sofá da sala a responder.

(...)

VANEDANNENDE  ➛   CHRIS SCHISTAD (A SER EDITADA)Where stories live. Discover now