suicídio

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Muito obrigada pelos 2K! Eu amo vocês sério.

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A casa de Jeongguk estava silenciosa. Até mesmo para os padrões de seus pais, que já estavam acostumados com a falta de som no local. Não era o silêncio que estavam acostumados, era um silêncio que causava arrepios, tanto que, a senhora Jeon ao adentrar sua casa, instantaneamente pôs-se em alerta.

— Filho? — Chamou.

Sem resposta.

Ela largou as compras em cima da bancada da cozinha enquanto analisava a casa. A pequena mulher sabia que tinha algo de errado naquele silêncio, não podia negar que estava com medo. Por isso, o mais calmamente possível, ela começou a adentrar os cômodos.

No primeiro andar, estava tudo normal, fora uma janela que ela tinha certeza que havia fechado antes de sair.

— Jeongguk? — Chamou de novo. — Você está ai?

Novamente, o silêncio tomou conta. Nem mesmo os aparelhos eletrônicos emitiam som.

Vagarosamente, ela subiu as escadas, suas mãos tremendo levemente. Ela não era a pessoa mais corajosa do mundo, mesmo que não demonstrasse medo na frente dos outros, ela estava se preparando para o pior.

Seu quarto estava intacto, como havia deixado, assim como o banheiro. Ela estava enrolando para entrar no último cômodo da casa – o quarto de Jeongguk – por medo. Medo do inesperado.

Ela bateu uma vez na porta. Não houve resposta.

— Jeongguk...? — Ela sussurrou antes de bater novamente. — Eu vou entrar.

Logo após, ela abriu a porta lentamente e bateu em algo grande jogado no chão.

— Mas que... — Seus olhos se arregalaram em horror ao perceber que a coisa grande era na verdade, seu filho. — Jeongguk?! — Ela gritou.

O garoto estava pálido, suado e não parecia estar respirando. Ela checou o pulso dele duas vezes antes de segurá-lo e o deitar sutilmente na cama.

— Filho, por favor! — Lágrimas grossas se acumularam em seus olhos ao notar a quantidade imensa de sangue tanto pelo carpete quanto na roupas e corpo de Jeongguk. — A-acorda! O que aconteceu, meu Deus?

Suas mão tremendo violentamente a impediram de pegar o celular com agilidade e ligar para uma ambulância. A mulher mal conseguia digitar os números no teclado, sua visão estava completamente embaçada.

— Vai ficar t-tudo bem, meu amor! — Ela dizia para o garoto inconsciente na cama, mesmo que ele não pudesse ouvir.

A ambulância demorou sete minutos para chegar no local, e a medida em que os paramédicos entravam na casa para buscar Jeongguk, metade da vizinhança já estava do lado de fora querendo saber o que estava acontecendo.

A senhora Jeon estava histérica, precisou de pelo menos dez minutos para ela se acalmar e conversar com os médicos.

— E-eu não sei o que aconteceu! — Ela dizia entre soluços. — Ele e-estava bem quando eu saí, mas quando eu voltei, ele já estava no chão e t-tinha tanto sangue...

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