XXXVIII

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resumo: grandes histórias de amor e anel.

...

"Louis."

"Lou, acorda."

"Louis. Louis. Louis."

"Louiiiiiiis."

Puta merda, o rapaz grunhiu, seu rosto enterrado no travesseiro. Ele estava — Deus, Louis estava num sono realmente bom, você sabe? Todo enrolado no lençol e abraçando o travesseiro e provavelmente sonhando com alguma coisa muito agradável tipo flores do campo ou dias ensolarados ou mergulhar em uma piscina de marshmallows ou ganhar na loteria mas, naquele minuto, ele só estava abrindo os olhos para encontrar um Harry ansioso e muito, muito acordado, a luz do celular iluminando seu rosto impaciente.

Louis o olhou, completamente sonolento.

Como se pronunciava as palavras mesmo? Seu cérebro não conseguia funcionar daquela maneira. Era cruel.

"Você acordou! Finalmente, Louis." Harry rolou os olhos, se aconchegando o suficiente até estar quase dentro do rapaz mais velho, e aquilo seria um ótimo convite para Louis cair no sono novamente.

Seria, se não fosse a maldita luz do celular, por favor.

"Haz." Resmungou, escondendo o rosto na curva do pescoço dele. "Afasta essa luz."

"Nope. Olha isso aqui." Harry chacoalhou Louis o suficiente para ele querer chutar o garoto para fora da cama, enfiando o celular bem no seu rosto, com a iluminação queimando bem nos seus olhos. Que maravilhoso. "Você sabia que com 12 semanas o bebê já reage quando você toca na barriga? O que é bizarro porque, hey, ele é muito pequeno ainda, mas também é fofo."

O tom dele era rápido e concentrado e totalmente apaixonado de uma forma que Louis só ficou ali, piscando atônito enquanto ele voltava a atenção para o celular, suas sobrancelhas juntas em atenção. Bizarro era o que poderia definir aquela mudança repentina. Louis não sabia sobre ter filhos ou engravidar ou qualquer coisa envolvendo um ser humano crescendo dentro de você, mas a forma como Harry tinha caído pelo filho deles desde a consulta naquela manhã, era assustadora, mas nunca de um jeito ruim. Ele tinha adquirido um tipo especial de brilho que você não encontrava em qualquer lugar — era algo como estar ensolarado e bonito permanentemente e ele só tinha aquele tom mais encantador de verde nos olhos quando saíram da consulta, compraram as vitaminas e mostraram as ultrassonografias para a família de Louis.

Louis não podia deixar de ter visto como Harry derreteu quando eles passaram pela sessão infantil na farmácia.

Era repentino e impressionante e assustador ao mesmo e Louis piscou, abrindo um sorriso preguiçoso e se aconchegando no ombro de Harry, bocejando.

"Eu não sabia disso, Haz. É legal."

"É legal, sim." O garoto sussurrou, descendo a mão para a barriga nua, dando tapinhas suaves ali. "Mais uma semana e ele já vai sentir isso."

Louis juntou seu toque, cobrindo os dedos de Harry com os seus e acariciando a protuberância firme onde o bebê deles estava dormindo, fazendo movimentos circulares na pele morna.

"Ele vai." Murmurou carinhosamente. "E ouvir você também. Era engraçado porque quando a minha mãe estava grávida, meu pai sempre cantava na hora de dormir, e ela dizia que isso dava gases? Mas na verdade era só as meninas dando cambalhotas na barriga dela."

shine || mpregWhere stories live. Discover now