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[OIVOCÊS. Notinha rápida: eu vi que algumas pessoas não entenderam a última atualização mas aquilo foi um extra, Shine inteira foi focada nos sentimentos do Louis e eu pensei que sentir um pouco de como o Harry estava lidando/sentindo aquilo seria uma coisa boa. Eu achei que acrescentaria na história. Algumas pessoas não gostaram então me desculpem mesmo, não vou conseguir agradar todo mundo e espero não decepcionar com esse capitulo. Tentei escrever ele bem explicativo e traduzir os sentimentos dos dois da melhor forma possível. Eles são jovens, apaixonados e tem o direito de errar e acertar e errar mais e acertar novamente. Espero que vocês gostem. Mesmo. Amo vocês. Desculpa o texto.]

resumo: reconciliação.

...

Louis meio que não conseguia parar de olhar.

E fazer suas pernas se moverem.

Aquilo era esquisito demais, caramba. Uma força empurrando seus pés no lugar e fazendo as mãos suarem de um jeito grudento, os olhos perdidos em vários lugares ao mesmo. Cachos despenteados pelo vento, bochechas coradas, lábios rubros.

Louis abriu a boca e puxou o oxigênio com força. Sua ficha estava caindo. E ele queria pressionar os joelhos no peito e se apertar porque sentia que estava meio que tendo algum problema. Louis estava pifando. E era culpa de Harry.

Era culpa de Harry porque ele estava ali — com os dedos embrulhados nos dele e os braços escondidos por um sweater macio e estava ali de verdade, por favor. Louis engoliu em seco, seus olhos ardendo por ficarem muito tempo sem piscar.

Harry viu que ele tinha parado de andar e então franziu as sobrancelhas bonitas, se inclinando na sua direção.

"Você está me olhando estranho." Sussurrou rouco, seu cheiro fazendo Louis sorrir meio dormente. "Essa é a hora que você manda eu me foder e sair da sua vida?"

E Louis torceu os lábios, não conseguindo nem mesmo rir daquele absurdo. Em um momento ele estava sofrendo com uma ressaca terrível e um copo de café infeliz na mão, dizendo adeus aos seus melhores amigos enquanto Zayn resmungava que ele deveria junto — Se você não fosse um cagão, ninguém estaria se sentindo uma merda agora — e Liam fungava, prometendo que eles viriam visitar no primeiro recesso. E no outro, Jesus, no outro ele tinha Harry pressionado em todos os lugares e chorando e dizendo que iria com ele para qualquer lugar. Tinha sido uma reação instantânea do seu corpo. Envolver o garoto nos braços e afogar toda a saudade que estava sentindo e só sentir que Harry estava ali de novo.

Mas quando a euforia cessou, Louis só se sentia meio chocado. Parecia a porcaria de um sonho e a ideia que ele pudesse acordar e nada daquilo ser real era aterrorizante.

Seus dedos apertaram instintivamente os de Harry. Macios, quentes, suaves. Trouxe para os seus lábios em um beijo gentil, vendo quando a expressão do outro relaxou um pouco. As orbes esverdeadas tinham vermelhidão ao redor. O peito de Louis doeu.

"Só não consigo acreditar que você está aqui mesmo." Mordeu o interior da bochecha, seu olhar oscilando com insegurança. "É de verdade, certo? Pra ficar? Isso é real?"

Harry apertou a boca com uma pontada de tristeza, sua expressão tão inflamada quanto a de Louis. Eles pareciam espelhos.

"É de verdade agora." Engoliu em seco, o vento levando seus cachos para o rosto. "Sinto muito, Lou. Tenho tanta coisa que dizer. Eu fui um burro todo esse tempo."

shine || mpregWhere stories live. Discover now