6.New frontier

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Acabei deixando o plano carro pra lá devido a uma gripe que tive durante o outono, fiquei muito tempo dentro de uma casa comendo pipoca, água e algumas lebres que ficavam ao redor do quintal. Se passaram 3 meses e já tinha se acostumado com a vida sozinha, apesar de as vezes me pegar falando comigo mesma, durante esse tempo conheci algumas pessoas, mas que não quiseram ficar, como uma família espanhola, insisti para que ficassem mas não quiseram diziam que "movimento es vida", a única coisa que entendia deles.
Depois de muito tempo sai da casa com meu arco e algumas flexas que criava com madeira, vestida com casaco verde grosso, calças beges com meu coudri robocop na coxa minha e minha 38 que não tinha muitas balas, o meu coturno bege de camurça, amarrei o cabelo e decidi andar a procura de mais coelhos os que estavam ao redor da casa já tinha sido todos devorados por mim e pelos zumbis que eu ficava puta quando acontecia isso. Estava passando ao lado direito de uma pequena ponte na pista na parte de baixo dela onde passava uma pequena correnteza, avistei uma raposa e já saquei meu arco, andei entre as pedrinhas do riacho e passei ao outro lado, de repente ouvi dois homens conversando em cima da ponte só que estavam fora do carro um gip amarelo com step, eles estavam de costas fumando.

- Não consegui nada com aquela vadia, devia matar ela.

- Tanto faz Jack. Elas são todas do chefe mesmo.

Era minha oportunidade fui sorrateira ao lado da porta do passageiro e abri colocando o arco para o banco de trás, dei partida, fechei a porta e acelerei.

- Ei... EI!!!!

Eles perceberam e com as ak's começaram a atirar, um dos tiros atingiram o vidro e um dos pneus de trás, perdi o controle com um buraco mais a frente, o carro rodou duas vezes e tombou de lado a parte do motorista pra baixo, bati a cabeça e cortei embaixo na sobrancelha espalhando muito sangue, minhas costas doíam muito, porém estava consciente ainda.

- Vamos virar 1... 2... 3

Eles haviam virado o carro meu corpo foi pra frente e bati a costela na marcha, se eu não tinha quebrado nada na capotagem, tinha quebrado agora, eles abriram a porta e me arrancaram pela gola do casaco me jogando no chão.

- O que você tava tentando fazer?...

Disse um deles nervoso.

-... Jack, troca a merda do pneu, que eu vou amarrar essa puta.

Ele me deu nocauteou e eu desmaiei.

Acordei com uma venda nós olhos com as mãos pra trás amarradas e fones de ouvido no último volume, quem quer que seja não queria que eu soubesse para onde estavam me levando. Então tive uma ideia comecei a contar, embora não desse em nada se eu conseguisse fugir poderia pelo menos saber para aonde ir.

- 1001.. 1002... 1003...

Enquanto fazia isso, tentei franzir a testa para ver se a venda saía da minha vista, mas estavam muito apertadas, consegui ver um pouco era um lugar escuro, provavelmente o porta malas do carro.

Depois de um bom tempo o veículo parou, e contei.

"1... 840s o que dava 56 minutos"

O porta malas se abriu.

- Vamos garota, levanta!

Sai e ele me pegando pelo braço agressivamente o que já estava lesionado.

- Calma ae cara meu braço.

- Eu devia apertar mais pelo o que você fez com meu carro.

- Foi mal. Você está certo eu devia ter jogado no rio de vez.

Depois deste comentário ele me apertou mais me contorcendo de dor.

- ABRE AI!!!

Senti que entrarmos em um espaço.
Ouvi um portão de ferro que rangia, ele tirou minha venda os fones e desamarou minhas mãos me empurrando pra o que era um tipo de cela. E mesmo no chão não me rendia.
- Não gostei muito da sua música, preferia outro lixo.

Julgamento ao Amanhecer - Zumbie™Where stories live. Discover now