PERIGOSO DESEJO - Sr FABRÍCIO CARTER - Saga Homens Fortes - LiaWale - Vol. 1 e 2

Capítulo 5 - CG

Susi:  Veio sozinho ou está com a noiva?? — Com um sorriso malicioso, ela colocou um copo na minha mão e despejou vodca dentro.

Fabrício: Estou sozinho, linda. Fica tranquila... — pisquei e bebi o líquido.

Susi: Que ótima notícia! Bom, os seus amigos estão ali, querido... — ela apontou para a área vip no segundo andar. Pude ver os meus dois amigos bebendo com duas loiras.

Fabrício: Ótimo... — me levantei saindo dali, quando senti me puxar.

Susi: Antes de ir, não me esqueça... estou com saudade. — Susi me olhava toda sapeca.

Fabrício: Sabe que não vou. Aliás, vem cá... — eu puxei a sua cintura e a beijei naquele local. Senti o seu corpo relaxar em meus braços. Dali, segui para a área vip. A noite promete!

09:00

Acordei com uma baita dor de cabeça depois de um porre de cachaça... eu lembrava de quase nada. Olhei para o lado e vi as três dormindo na minha cama... entendi a dor muscular, a noite foi boa! Olhei para o relógio e já era nove. Assim que sai do banho, liguei para uma padaria próxima daqui onde já era de costume fazer o meu pedido de todas as manhas quando estava na cidade. Eles forneciam café da amanhã e eu não tinha a mínima condição de sair do quarto.

Naquele instante, o meu celular apitou me notificando da reunião gerencial marcada na minha agenda. Putz... a reunião era hoje??? Que droga! Eu tinha me esquecido... que merda! Fiquei analisando o que eu faria naquela situação e acertando a minha volta por um tempo. Nisso, a campainha tocou. Era o rapaz da padaria via delivery. Ele deixou tudo na minha mesa de centro, sem muito contato visual e logo saiu. Assim que fechei a porta, me sentei lá na varanda e ouvi alguém descer as escadas... era Susi.

Susi: Bom dia... — ela veio até a mesa e se sentou.

Fabrício: Bom dia, Susi. — Olhei.

Susi: Adorei a noite... — ela mexeu no cabelo.

Fabrício: Foi boa, mas eu preciso ir... — olhei no celular enquanto esperava resposta do piloto.

Susi: Quando você volta? — Ela mordeu o canto da unha.

Fabrício: Eu não sei. Tenho que ver quando retornarei... — sorrio forçado.

Susi: Espero que logo... — ela jogou um beijo no ar e eu a retribuo.

Fabrício: Come um pouco... daqui a pouco as duas descem. Eu tenho um compromisso também, daqui a pouco...

Susi: Sei... sempre ocupado. Todo importante... — ela riu e eu não contive o sorriso forçado.

Fabrício: Sim... — disse olhando no celular. Susi se levantou e se sentou no meu colo de frente para mim.

Susi: Tão sério... — ela me olhava e depositou alguns selinhos.

Fabrício: Você sabe como sou, não sorrio com frequência.

Susi: Deveria praticar, é tão lindo... — disse enquanto mexia no meu cabelo. — Quando vai me levar para sua cidade? — Engulo seco... como assim??

Fabrício: Eu não entendi. Por que quer ir para lá? — Frisei sério.

Susi: Não sei. Talvez para te ver, sair mais com você... — senti mexer na minha barba.

Fabrício: Não me diga que se apaixonou por mim? — Pisquei irônico e dei um sorriso debochado.

Susi: Não sei. Talvez... — ela parou a mão no meu peito. Ficamos em silêncio.

Fabrício: Susi, já tivemos essa conversa no início. Não me leva a mal, mas eu não sou um cara por quem você deve se apaixonar. Sério! Estou sendo sincero em dizer. Eu não sou romântico, muito menos fiel. O que acontece aqui entre a gente, fica aqui. Não sou homem para casar e nem para viver com uma única mulher. Odeio relacionamentos! Você é linda, minha fiel, mas só posso te dar uma noite e me satisfazer como faço com qualquer uma... e isso, nós dois já sabemos. — Ela me olhava fixo. Parecia decepcionada.

Susi: Você tem uma noiva... como não é homem para casar??

Fabrício: São só negócios envolvidos, nada além. Eu não a amo e só estou nisso por dinheiro... — olhei para o mar.

Susi: Você é tão frio. Queria poder ser sua mulher, sabe? Ter uma vida com você além do sexo ou passar de uma noite... ser um caso, uma amante de aluguel bem paga as vezes cansa. — Ela me beijou calmamente.

Fabrício: Você viveria sendo traída. Relacionamento não é para mim! Sou curto e franco neste assunto. Eu não quero te iludir, mas você só pode ter isso de mim... — voltei o meu olhar e vi o quanto estava desanimada depois das minhas palavras. Ela saiu do meu colo e se sentou. Em seguida, ouvi risos das duas que desciam pela escada. O dia começou e depois dali, estaria em reunião.