14 - CAPÍTULO

1.4K 145 5
                                    

     Não tinha como a gente dançar com tanto desejo explodindo dentro um do outro. Kourtney estava sentada no meu colo longe de todos, no escuro. Minha mão estava dentro de sua calcinha e a dela dentro da minha sunga enquanto nos beijávamos e nos tocávamos. 
      — Vamos brincar hoje? — Sua voz era pura excitação. 
     — Quero fazer algo mais interessante, mais gostoso. 
     — Tipo o que? 
     — Deixe comigo. Irei te dar muito mais prazer do que agora. 
     Ela voltou a esmagar os lábios nos meus gemendo com a chegada de um orgasmo. Jogou a cabeça no meu ombro exausta.
     — Está cansada? 
     — Bastante — Me fitou excitada quando chupei os dedos que estavam dentro dela.
    — Posso te levar em casa? 
    — Eu não acho uma boa ideia. 
    — Por favor?
    Ela engoliu em seco. 
    — Jean, acho que sei o que você quer fazer e não é uma boa ideia. 
     — Só quero dormir pelado com você e te beijar inteira, apenas isso. Não farei nada que não queira. Confie em mim. Esse tempo todo eu não te obriguei a transar comigo ou obriguei? 
      — Você tem razão. Acho que estou paranoica. Vou adorar dormir com você outra vez. 
       Sorri vitorioso. Ela não perde por esperar, afinal, sou um Winsor. A gente pode até se apaixonar, mas no fim damos as cartas e pegamos o que é nosso. Ela é minha e não a darei de bandeja a ninguém. Logo ela se dará conta que o seu e único lugar é a minha cama. 
      Nos ajeitamos e seguimos para dentro da casa. Cantamos parabéns para Sophie que estava de mãos dadas com Nick que só tinha olhos pra ela. Ver os dois tão novos e apaixonados, me fez pensar que se Kourtney não fosse tão mais nova, poderíamos ter tido isso se houvesse nos conhecido antes. Eu quero fazer tudo com ela e mais um pouco. Eu a amo e não sei como dizer. Casar? Acho que posso reconsiderar se for para tê-la perto de mim todo o tempo. 
      — Estou vendo que realmente está apaixonado — Christian disse ao meu lado pondo a mão no meu ombro enquanto eu observava a minha mulher brincando com os gêmeos — Cuide bem dela. 
       — Não se preocupe, ela é minha pra cuidar e proteger. 
       Jon estava ao nosso lado e fiquei na sua frente sorrindo. 
      — Obrigado pelo conselho, Jonathan. Vou segui-lo a risca — Estendi a mão e ele apertou — Até outra hora. 
      — Se cuida. 
      Fui até Kourtney que estava encantada com os sobrinhos que disputavam sua atenção. Fiz carinho em um dos gêmeos que sorriu pra mim e Christian se juntou a nós. Meu bom humor se foi. Não gosto de vê-lo perto dela. 
      — Então, Jean, existe um mal entendido aqui. Não sou quem você pensa. Kourtney não é minha amante. 
      — Eu não quero saber mais dessa história — Fui grosso. 
      — Logo você entenderá, não é, Kourtney? — Piscou pra ela que retribuiu o gesto e não gostei dessa cumplicidade. 
       — Estamos indo, vamos, morena? 
       — Espera. Você quer ser o padrinho do Shawn? Ele gostou de você. 
       — Irei pensar — Peguei na mão dela — Vamos, morena. 
        Fui grosso e todos os outros adjetivos de ruim que possam encontrar, mas não me importo. A única coisa que quero é mantê-la longe dele. 
        — Nunca pensei que fosse tão ciumento — Ela comentou rindo e entrando em seu carro — Nos vemos no meu apartamento. 
       Merda. Preciso ser mais ágil. Não importa. Ela não vai fugir de mim nunca mais. Dei partida no meu conversível e segui rumo ao seu apartamento. 

       Assim que cheguei, ela estava na portaria me esperando toda sorridente. 
      — Você bebeu? — Abaixei o vidro e ela fez sinal pra que a seguisse pelo estacionamento. 
      — Uma taça e meia de vinho conta? 
      — Bêbada ou sóbria, hoje você não me escapa. 
      — Isso é típico de você. 
      — O que quer dizer? 
      — Isso não te lembra nada? Kimberly dopada, você em cima dela?
      — Eu não abusei dela, apenas a beijei. Sou incapaz de uma coisa assim. 
       — Se você diz. Vamos logo — Fechou o vidro do seu carro e estacionou. 
        Se eu digo? Qual é a dela? Ela é a única pessoa nesse mundo que faz com que eu fique completamente perdido. Preciso me concentrar no que farei. 
       Peguei as chaves da sua mão e abri a porta e ela entrou num pulo sorridente e piscando. Fechei a porta e a observei tirar o casaco e jogá-lo na cadeira. Depois ela ficou encostada na parede me encarando. 
     — O que sente por mim, Kourtney? 
     — Nada — Deu de ombros e meu coração deu um salto dolorido. 
     — Nada? Como assim nada? 
     — Você aceita uma cerveja? 
     — Não. Eu vou embora. 
     — Por favor, fica mais um pouco. Vamos conversar. Você é meu amigo e gosto de você. 
     — Tudo bem. Aceito aquela cerveja agora. 
      O que deu em mim pra perguntar esse tipo de coisa? Já percebi que ela não gosta de falar o que sente e sei que sente algo por mim, mesmo que negue. Não vai ajudar em nada se eu ficar todo sensível. Postura, Jean. Não estou acostumado, mas irei pegar o que é meu e ponto final. 
     A pus sentada no balcão da cozinha e tirei sua camisa, abri suas pernas e pus um dedo na sua entrada a massageando. 
     — Jean, o que... — Gemia. 
     — Você é minha. E eu sou seu homem e não seu palhaço. 
      — Mas você disse.... 
      — O que eu disse? 
      Ela olhou pra baixo e parecia muito nervosa engolindo saliva mais vezes que posso contar. 
     Minha mão se abriu na sua intimidade e passei a esfregar mais forte e ela arfava querendo escapar. 
     — Hoje eu não quero brincar — Confessei beijando seu pescoço e adorando ela puxar meus cabelos. 
     — O que? Não entendi. 
     Lambi meus dedos a encarando que me olhava fixamente e juro que ela estava mais nervosa do que o normal. Muito mais. Se eu não a conhecesse, pensaria que era inexperiente nesse lance do sexo até o dedo mindinho. 
      — Hoje não iremos brincar. Hoje você vai ser minha. 
      Ela desceu da bancada assustada e a pus de volta que bateu no meu rosto. 
      — Você não vai me obrigar a fazer o que eu não quero. Que ideia é essa? 
      — Cala a boca, Kourtney. 
      — Como é? Não me mande... 
      Ataquei seus lábios e a peguei no colo a levando para o sofá. Se ela fosse virgem, teria mais cuidado e nossa primeira vez seria na sua cama. Agora só quero marcá-la. Rasguei sua saia e ela riu de desejo e voltou a me beijar. A deitei no sofá e ela tirou minha camisa com pressa. Adoro quando fica igual a, uma gata no cio. Tirou minha calça e sunga tudo de uma só vez com pressa e velocidade impressionantes. Pegou no meu pau e estava muito mal intencionada. 
      — Talvez depois — A levantei e a deitei tirando sua calcinha — Vou te amar agora. Você toma remédio? — Ela assentiu — Você confia em mim? Sabe que eu nunca faria nada para feri-la, não sabe? 
       — Eu confio em você, Jean. Confio mesmo, confio 100%.
       — Eu nunca deixei de me prevenir e você já transou sem camisinha alguma vez? 
       — Eu nunca transei. Nunca. 
      Sorri satisfeito e a beijei, depois me posicionei em seu centro e fui a penetrando devagar até estar todo dentro dela. Não é possível. Ela me enganou. A fitei que arregalou os olhos quando percebeu que descobri sua mentira. Ficamos assim durante um tempo até que fiz menção de sair e ela me puxou. 
      — Por favor, Jean, não faz isso. 
      — Você é virgem — As palavras saíram um pouco mais raivosa do que eu pretendia — Mentiu pra mim igual a Christie. Você mentiu, Kourtney, você... 
      — Eu disse que nunca havia transado — Me interrompeu tentando se justificar. 
      — Quando? Você respondeu a minha pergunta, você não me disse que era virgem. Eu odeio virgens. 
      — Pára, Jean, por favor — Começou a chorar. Nunca a vi tão vulnerável — Não era assim que eu sonhei minha primeira vez com você. Por favor, pare. 
      — Eu sou um idiota, por favor, não chore. 
     Limpei suas lágrimas e a beijei iniciando tudo de novo com cuidado e carinho a levando para minha cama. Chupei seus seios enquanto investia nela devagar e com cuidado, saboreando seus gemidos. Ela é muito receptiva e carinhosa. Suas mãos estavam por todo o meu corpo e rosto. Ela grudou em mim toda melindrosa e apaixonada. Ela deve estar só pelo jeito que se comporta. Eu queria dizer que a amava, mas e se ela não sentir o mesmo? Também não quero ser como o Jon e a Susan. Eu preciso arriscar e me declarar mesmo que ela ame outro. Ela permitir que eu fosse o primeiro queria dizer alguma coisa. 
      — Irei acelerar. 
      — Sim. Por favor. Faça tudo que quiser. Me mata de prazer.
      Aumentei as esticadas e ela gemia alto. 
      — Isso, morena, goza, goza gostoso. 
      — Goza comigo, príncipe. 
       Príncipe? A beijei enquanto gozávamos simultaneamente. Definitivamente,  ela é minha. 

A REDENÇÃO DE UM HOMEM - FAMÍLIA WINSOR - LIVRO 3 (JEAN) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora