Não tinha como a gente dançar com tanto desejo explodindo dentro um do outro. Kourtney estava sentada no meu colo longe de todos, no escuro. Minha mão estava dentro de sua calcinha e a dela dentro da minha sunga enquanto nos beijávamos e nos tocávamos.
— Vamos brincar hoje? — Sua voz era pura excitação.
— Quero fazer algo mais interessante, mais gostoso.
— Tipo o que?
— Deixe comigo. Irei te dar muito mais prazer do que agora.
Ela voltou a esmagar os lábios nos meus gemendo com a chegada de um orgasmo. Jogou a cabeça no meu ombro exausta.
— Está cansada?
— Bastante — Me fitou excitada quando chupei os dedos que estavam dentro dela.
— Posso te levar em casa?
— Eu não acho uma boa ideia.
— Por favor?
Ela engoliu em seco.
— Jean, acho que sei o que você quer fazer e não é uma boa ideia.
— Só quero dormir pelado com você e te beijar inteira, apenas isso. Não farei nada que não queira. Confie em mim. Esse tempo todo eu não te obriguei a transar comigo ou obriguei?
— Você tem razão. Acho que estou paranoica. Vou adorar dormir com você outra vez.
Sorri vitorioso. Ela não perde por esperar, afinal, sou um Winsor. A gente pode até se apaixonar, mas no fim damos as cartas e pegamos o que é nosso. Ela é minha e não a darei de bandeja a ninguém. Logo ela se dará conta que o seu e único lugar é a minha cama.
Nos ajeitamos e seguimos para dentro da casa. Cantamos parabéns para Sophie que estava de mãos dadas com Nick que só tinha olhos pra ela. Ver os dois tão novos e apaixonados, me fez pensar que se Kourtney não fosse tão mais nova, poderíamos ter tido isso se houvesse nos conhecido antes. Eu quero fazer tudo com ela e mais um pouco. Eu a amo e não sei como dizer. Casar? Acho que posso reconsiderar se for para tê-la perto de mim todo o tempo.
— Estou vendo que realmente está apaixonado — Christian disse ao meu lado pondo a mão no meu ombro enquanto eu observava a minha mulher brincando com os gêmeos — Cuide bem dela.
— Não se preocupe, ela é minha pra cuidar e proteger.
Jon estava ao nosso lado e fiquei na sua frente sorrindo.
— Obrigado pelo conselho, Jonathan. Vou segui-lo a risca — Estendi a mão e ele apertou — Até outra hora.
— Se cuida.
Fui até Kourtney que estava encantada com os sobrinhos que disputavam sua atenção. Fiz carinho em um dos gêmeos que sorriu pra mim e Christian se juntou a nós. Meu bom humor se foi. Não gosto de vê-lo perto dela.
— Então, Jean, existe um mal entendido aqui. Não sou quem você pensa. Kourtney não é minha amante.
— Eu não quero saber mais dessa história — Fui grosso.
— Logo você entenderá, não é, Kourtney? — Piscou pra ela que retribuiu o gesto e não gostei dessa cumplicidade.
— Estamos indo, vamos, morena?
— Espera. Você quer ser o padrinho do Shawn? Ele gostou de você.
— Irei pensar — Peguei na mão dela — Vamos, morena.
Fui grosso e todos os outros adjetivos de ruim que possam encontrar, mas não me importo. A única coisa que quero é mantê-la longe dele.
— Nunca pensei que fosse tão ciumento — Ela comentou rindo e entrando em seu carro — Nos vemos no meu apartamento.
Merda. Preciso ser mais ágil. Não importa. Ela não vai fugir de mim nunca mais. Dei partida no meu conversível e segui rumo ao seu apartamento.Assim que cheguei, ela estava na portaria me esperando toda sorridente.
— Você bebeu? — Abaixei o vidro e ela fez sinal pra que a seguisse pelo estacionamento.
— Uma taça e meia de vinho conta?
— Bêbada ou sóbria, hoje você não me escapa.
— Isso é típico de você.
— O que quer dizer?
— Isso não te lembra nada? Kimberly dopada, você em cima dela?
— Eu não abusei dela, apenas a beijei. Sou incapaz de uma coisa assim.
— Se você diz. Vamos logo — Fechou o vidro do seu carro e estacionou.
Se eu digo? Qual é a dela? Ela é a única pessoa nesse mundo que faz com que eu fique completamente perdido. Preciso me concentrar no que farei.
Peguei as chaves da sua mão e abri a porta e ela entrou num pulo sorridente e piscando. Fechei a porta e a observei tirar o casaco e jogá-lo na cadeira. Depois ela ficou encostada na parede me encarando.
— O que sente por mim, Kourtney?
— Nada — Deu de ombros e meu coração deu um salto dolorido.
— Nada? Como assim nada?
— Você aceita uma cerveja?
— Não. Eu vou embora.
— Por favor, fica mais um pouco. Vamos conversar. Você é meu amigo e gosto de você.
— Tudo bem. Aceito aquela cerveja agora.
O que deu em mim pra perguntar esse tipo de coisa? Já percebi que ela não gosta de falar o que sente e sei que sente algo por mim, mesmo que negue. Não vai ajudar em nada se eu ficar todo sensível. Postura, Jean. Não estou acostumado, mas irei pegar o que é meu e ponto final.
A pus sentada no balcão da cozinha e tirei sua camisa, abri suas pernas e pus um dedo na sua entrada a massageando.
— Jean, o que... — Gemia.
— Você é minha. E eu sou seu homem e não seu palhaço.
— Mas você disse....
— O que eu disse?
Ela olhou pra baixo e parecia muito nervosa engolindo saliva mais vezes que posso contar.
Minha mão se abriu na sua intimidade e passei a esfregar mais forte e ela arfava querendo escapar.
— Hoje eu não quero brincar — Confessei beijando seu pescoço e adorando ela puxar meus cabelos.
— O que? Não entendi.
Lambi meus dedos a encarando que me olhava fixamente e juro que ela estava mais nervosa do que o normal. Muito mais. Se eu não a conhecesse, pensaria que era inexperiente nesse lance do sexo até o dedo mindinho.
— Hoje não iremos brincar. Hoje você vai ser minha.
Ela desceu da bancada assustada e a pus de volta que bateu no meu rosto.
— Você não vai me obrigar a fazer o que eu não quero. Que ideia é essa?
— Cala a boca, Kourtney.
— Como é? Não me mande...
Ataquei seus lábios e a peguei no colo a levando para o sofá. Se ela fosse virgem, teria mais cuidado e nossa primeira vez seria na sua cama. Agora só quero marcá-la. Rasguei sua saia e ela riu de desejo e voltou a me beijar. A deitei no sofá e ela tirou minha camisa com pressa. Adoro quando fica igual a, uma gata no cio. Tirou minha calça e sunga tudo de uma só vez com pressa e velocidade impressionantes. Pegou no meu pau e estava muito mal intencionada.
— Talvez depois — A levantei e a deitei tirando sua calcinha — Vou te amar agora. Você toma remédio? — Ela assentiu — Você confia em mim? Sabe que eu nunca faria nada para feri-la, não sabe?
— Eu confio em você, Jean. Confio mesmo, confio 100%.
— Eu nunca deixei de me prevenir e você já transou sem camisinha alguma vez?
— Eu nunca transei. Nunca.
Sorri satisfeito e a beijei, depois me posicionei em seu centro e fui a penetrando devagar até estar todo dentro dela. Não é possível. Ela me enganou. A fitei que arregalou os olhos quando percebeu que descobri sua mentira. Ficamos assim durante um tempo até que fiz menção de sair e ela me puxou.
— Por favor, Jean, não faz isso.
— Você é virgem — As palavras saíram um pouco mais raivosa do que eu pretendia — Mentiu pra mim igual a Christie. Você mentiu, Kourtney, você...
— Eu disse que nunca havia transado — Me interrompeu tentando se justificar.
— Quando? Você respondeu a minha pergunta, você não me disse que era virgem. Eu odeio virgens.
— Pára, Jean, por favor — Começou a chorar. Nunca a vi tão vulnerável — Não era assim que eu sonhei minha primeira vez com você. Por favor, pare.
— Eu sou um idiota, por favor, não chore.
Limpei suas lágrimas e a beijei iniciando tudo de novo com cuidado e carinho a levando para minha cama. Chupei seus seios enquanto investia nela devagar e com cuidado, saboreando seus gemidos. Ela é muito receptiva e carinhosa. Suas mãos estavam por todo o meu corpo e rosto. Ela grudou em mim toda melindrosa e apaixonada. Ela deve estar só pelo jeito que se comporta. Eu queria dizer que a amava, mas e se ela não sentir o mesmo? Também não quero ser como o Jon e a Susan. Eu preciso arriscar e me declarar mesmo que ela ame outro. Ela permitir que eu fosse o primeiro queria dizer alguma coisa.
— Irei acelerar.
— Sim. Por favor. Faça tudo que quiser. Me mata de prazer.
Aumentei as esticadas e ela gemia alto.
— Isso, morena, goza, goza gostoso.
— Goza comigo, príncipe.
Príncipe? A beijei enquanto gozávamos simultaneamente. Definitivamente, ela é minha.
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A REDENÇÃO DE UM HOMEM - FAMÍLIA WINSOR - LIVRO 3 (JEAN)
RomanceJean Charles Winsor é o meu nome. Sempre fui considerado a ovelha negra da família Winsor por causa das maldades que fiz. Meu pai Martin era tudo pra mim. Eu o amava e o venerava, fazia tudo que podia para deixá-lo orgulhoso e então, ele mentiu, me...