O Pacto → Dean W.

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S/n & Dean

Neste exato momento eu estou dentro de um carro indo a Las Vegas. Se estes são meus últimos dias na terra eu vou aproveitar o máximo! 3 dias, faltam 3 fucking dias pra completar os dez anos. Sim, vendi minha alma, e não me arrependo. Meu pai estava doente, cancer no cérebro, os médicos tentaram de tudo, mas mais nada adiantava, e meu pai iria morrer, ele é a pessoa majs importante no mundo para mim, é a única pessoa que eu tenho. Não sou casada, não namoro, sem amigos, minha mãe morreu e não tenho contato com a família, por que eu nao sou muito social, principalmente com pessoas que eu tenho certaza que vou ver de novo algum dia. Sou muito insegura, tenho medo de falar merda ou fazer algo externamente envergonhoso na frente de alguém, e se isso acontecesse não suportaria ver a pessoa mais uma vez. Já tentei namorar, durou um ano, mas eu não amava ele. Eu acho que só dou certo com sexo casual. De uma noite. Sem romance, sem trocar muitas palavras, e você nunca mais irá ver a pessoa novamente.
Agora, porque Las Vegas? Álcool, festas, casinos e sexo. Claro que você encontra esses itens em vários outros lugares, maa por favor, né!? É Las Vegas, Baby!

Chego no hotel largo minhas coisas na cama e vou direto pro bar que tinha no local.

- Eaí gata? Desacompanhada? - um cara com bafo de whisky falou no meu ouvido.

- Talvez - sorrio safada

- Oque você acha de eu te pagar um drink e você subir comigo?

- Hmm deixa eu pensar... certo, eu aceito. - dei outro sorriso.

Meu celular vibrou no meu bolso da calça, peguei pra ver oque era

Você recebeu uma nova mensagem

Pai❤: Oi querida ❤ espero que esteja se divertindo. Você precisava, estava trabalhando de mais, finalmente tirou dias de folga. Aproveita, querida
Te vejo segunda não é?
Te amo meu amor ❤

Também te amo pai, você sem dúvidas é o melhor!❤
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No momento que li a mensagem meu coração acelerou, e lagrimas começaram a descer por meus olhos. Afastei o cara que estava agarrado a mim e beijava meu pescoço.

- Me desculpe, mas eu não posso. - falei ja levantando da cadeira.

- Nada disso - ele disse e agarrou meu braço - esta noite você é minha vadia. - ele disse com um sorriso pervertido nos lábios.

- EU DISSE QUE NÃO QUERO MAIS! - gritei, o cara segurou o meu braço com mais força, oque me fez chorar mais ainda - por favor... por favor me larga... - minha voz agora saía baixa e rouca.

- Cala a boca sua vadia imunda! - por Deus, porque ninguém faz nada neste lugar? As pessoas só agem como se nada estivesse acontecendo.

- Por favor, por favor, por favor... eu... só me solta... - eu estava soluçando de tanto chorar, e eu estava com medo, nunca pensei que passaria por algo assim. Nunca encontrei caras desse jeito, antipáticos e nojentos.

- EU DISSE PRA CALAR A PORRA DA BO... - ele não terminou a frase, um cara chegou socando o rosto do babaca. Eu não conseguia ver seu rosto, mas dava perceber que ele estava com raiva

- A garota disse que não quer! Não sabe respeitar não, oh babaca!? - ele disse depositando outro soco no rosto do homem, que caiu mas logo se levantou tentando acertar um soco no rosto do cara que me salvou, mas ele desviou e desta vez acertou a barriga do cara logo em seguida acertando a cabeça novamente, fazendo o babaca cair no chão e não levantar mais. - vem comigo, vamos sair daqui - ele estendeu a mão pra mim e eu a segurei. Ele me levou pra fora, me guiando até um carro que parecia se um Impala 1967. Ele abriu a porta pra mim e eu entrei, ele entrou logo em seguida, no lado do motorista.

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