Um mês depois...
Acordo sentindo certo incômodo já conhecido por mim abaixo do ventre. Droga de ereção matinal! Ainda meio sonolenta, passo a mão pela cabeceira da cama em busca do meu celular, o achando e passando a outra mão por meus cabelos, os tirando do rosto, vejo a hora. Merda! 9h15.
Levanto rápido da cama com o intuito de correr para me arrumar. Estava atrasada! Precisava ter chegado à JT há 15 minutos e ainda estou em casa. Sei que como vice-presidente posso ter minhas regalias, chegar tarde pode não ser um problema, porém não gosto de tornar isso costume, muito menos quando a JT está crescendo de uma forma surpreendente. Tínhamos construído uma filial na Espanha e agora há planos de fazer o mesmo no Brasil, ou seja, a empresa fica movimentadíssima e papéis e mais papéis chegam á minha mesa e a de meu pai para serem assinados, com ideias, cobranças, custos de materiais, tudo para ser aprovado, ou seja, é preciso estar lá no horário, se não, não conseguirei resolver tudo a tempo. Mas Camila não havia me acordado. Como sei?
- Droga, Camila! – Murmurei notando que ela não estava no quarto. Olhei para meus trajes e dei de ombros. Usava uma cueca branca que mostrava o quanto estava dura logo pela manhã e um top da mesma cor. Antes que pudesse chegar à porta, tropecei em algo no tapete preto felpudo que tínhamos ali e quase caí. – Argh! – Revirei os olhos ao ver que era um livro. Quem deixa livros jogados no tapete do quarto? Resposta: Camila. Saí do quarto passando pelo corredor e descendo as escadas, ouvi sons na sala de TV, mas deveria ser só Camila assistindo desenho. Passei por lá sabendo que ela me viria passar por ali, mas não a olhando, pois estava atrasada e precisava cuidar de me arrumar logo. Fui direto para a cozinha, preparei um chá de camomila daqueles que vem no saquinho, coloquei água quente na xícara que eu tinha de unicórnios enquanto a de Camila era de dragões, e com a xícara não mão dei meia volta para subir as escadas em direção ao quarto novamente, foi quando meus olhos se arregalaram ao ver Mani, Dinah e Camila me encarando no pé da escada. – O que estão fazendo aqui?
- Você já foi mais receptiva, Jauregui! – Dinah comentou me analisando de cima a baixo. Corei ao sentir seus olhos pararem bem em meu membro ainda duro por ser de manhã cedo e seu sorrisinho malicioso se estampar em seu rosto. – Olha isso, Mani! – Ela indiscretamente apontou pra minhas partes baixas quando por reflexo coloquei a xícara na frente tentando esconder o que havia ali.
- Respondendo sua pergunta... – Mani disse desviando o olhar do meu membro já que Dinah havia apontando e tentando começar uma conversa civilizada enquanto me encontrava apenas de roupas intimas na frente delas e no momento... Com uma ereção. – Viemos chamar vocês pra ir ao cinema hoje à noite, mais um filme da Lucy. – Explicou com uma expressão orgulhosa.
- Pensarei nisso, ok?! – Falei subindo as escadas.
- Bela bunda, palmita. – Ouvi Dinah gritar quando cheguei ao topo. Logo escutei passos atrás de mim quando cheguei ao quarto. Camila.
- Bom dia pra você também. – Ela disse me alfinetando, mas deixando um leve beijo em meus lábios.
- Por que não me acordou? Sabe que preciso trabalhar e no momento, estou atrasada! – Perguntei deixando a xícara de chá na nossa mesinha de cabeceira e notando que meu celular estava ali, mas as chaves do meu carro não. – Aliás, você viu minhas chaves?
- Nossa, que mau humor! – Ela comentou e revirei os olhos. Não era hora pra joguinhos, Camila! – Não avisei porque achei que estava dormindo e não te acordei porque achei que quisesse dormir mais um pouco. – Me limitei apenas a escutá-la enquanto ia para o banheiro. Retirei toda minha roupa, logo entrando embaixo do chuveiro e deixando meu corpo ser banhado.
- Não posso ficar dormindo o dia todo, Camila, sabe disso, deveria ter me acordado. – Reclamei depois de acabar meu banho minutos depois e saindo do banheiro com a toalha enrolada em meu corpo. Camila apenas me observava enquanto vestia uma cueca preta e um sutiã da mesma cor. Ela usava apenas um vestidinho soltinho que deixava sua barriga de maneira mais confortável por causa do tamanho. Sete meses.
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Unpredictable Love
RomanceLauren Jauregui acabara de voltar para Miami depois de passar três anos em Los Angeles, onde convivia com pessoas de mente mais aberta. Agora terá que se adaptar á sua nova escola. Um lugar onde ainda existe uma pirâmide escolar onde sempre há algun...