— Hermione?! — a voz de Ron era pura surpresa, assim como toda expressão em sua face.
— Eu... eu... — Hermione parecia tão surpresa quanto. — Eu não sei como...
— Mande o dragão se afastar da porta e não fazer nada — ordenou a diretora.
— Mas professora eu não sei como...
— Isso não vem ao caso agora, senhorita Granger, você terá muito tempo para se explicar mais tarde, agora precisamos ver se estão todos... bem.
— Se... se afasta. E não faça nada — ordenou Hermione para a fera alada.
O dragão se afastou, retraiu centenas e centenas de músculos e se encolheu no canto da parede com a cabeça embaixo de uma das asas.
— Alohomora — conjurou a diretora apontando sua varinha para a porta de madeira escura.
A fechadura soltou alguns estalidos e então a porta se moveu, revelando para todos a mesma sala onde o trio de ouro encontrou Fofo, o cão de três cabeças, oito anos atrás; a unica diferença era que agora a sala estava sem uma harpa enfeitiçada, sem o cão e com dezenas de fantasmas e pinturas, todos com olhares cautelosos, alguns até assustados.
— Minerva, oh Minerva. Graças aos céus — Foi Nick, todo diplomata, quem começou a falar, mostrando alivio no tom de voz. — Achamos que ficaríamos presos para sempre aqui nesse... se afaste garota traidora — gritou Nick imediatamente quando começou a sair da sala e viu Hermione ao lado da professora.
— Mas eu..
— Quem está aí Nick? — perguntou algum outro fantasma de dentro da sala.
— É ela, a garota que tentou nos machucar, a senhorita Granger — ele escarrou o sobrenome de Hermione como se tivesse nojo. — Foi ela Minerva, foi ela quem nos prendeu aqui.
— Bom, tratarei disso com ela em breve, agora vocês estão livres, quantos as pinturas, mandarei alguém para devolve-los aos seus lugares. — Ela se virou para os garotos e completou: — Vocês quatro vem comigo.
— Eu ouvi direito, diretora? — perguntou Draco. — A senhora disse os quatro?
— Ouviu muito bem Malfoy, os quatro, para minha sala, agora.
No fim do corredor, vigiando da esquina da parede, uma figura encapuzada sorriu.
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— Comece me dizendo qual era seu proposito, senhorita Granger — começou a diretora.
— Professora eu já disse... eu não sei o que está acontecendo, eu juro que não fiz nada disso...
— E eu queria acreditar, Granger, como queria. Mas todos os fatos dizem o contrário. Você é a senhora daquele dragão, e até os fantasmas e pinturas afirmaram que foram pegos por você. Isso não me deixa escolha a não ser convocar o ministério. E quanto aos seus amigos, quais foram seus papeis nesse seu plano?
— Eu não...
— Nós a ajudamos com tudo — gritou Ron.
Harry olhou surpreso e confuso para o amigo, mas logo entendeu.
— Sim, ajudamos.
— Admiro a união e proteção que vocês têm um para com o outro, mas o olhar que o senhor Potter soltou revela muita coisa, inclusive que vocês não ajudaram ela coisa nenhuma. Quanto a você, senhor Malfoy, parecia estar completamente a par do ocorrido com a Granger, por acaso está nisso com ela?
— Eu...
— Isso é claramente um não. Mesmo assim os três ficarão sob observação. Hermione permanece aqui, mandarei uma coruja para o ministério agora mesmo, temos uma longa noite pela frente. Os três imediatamente para o seus respectivos salões comunais. O toque de recolher será dado agora mesmo.
— Minerva, soube que encontraram o culpado — bradou Hagrid, entrando na sala (sem bater). — Já sabem o motivo?
— Não Hagrid, ela não nos...
— Ela? Quem foi que fez isso?
— A senhorita Granger, Rúbeo. Por incrível que pareça, foi a senhorita Granger.
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Harry Potter e o beijo das sombras | DRARRY
Fanfiction✓ CONCLUÍDA ✓ Harry Potter e seus amigos passaram o que deveria ser seu ultimo ano na escola de magia e bruxaria de Hogwarts caçando os artefatos sombrios que possibilitariam a destruição do Lorde das Trevas. Mas um ano depois, o Ministério da Magi...