AMOR PROIBIDO - CONCLUÍDO

Capítulo 38

Limpo uma lágrima que escorre em sua bochecha enquanto ela sorri de minhas últimas palavras.

- Você fala coisas tão bonitas. Eu tenho medo de não conseguir responder a altura sabe.. - Ela abaixa a cabeça e apoia sua mão em meu pescoço. - Esse mês foi o mais difícil da minha vida. Eu cheguei a pensar diversas coisas absurdas.. Me envergonho por isso, mas eu já não sabia como lidar com essa situação. Eu te amo tanto Felipe, tanto que não dá pra explicar. - Ela levanta a cabeça e seu olhar é uma mistura de admiração com adoração. - Eu não fazia idéia de que uma pessoa poderia amar outra dessa forma.. Eu nunca poderia imaginar que aquele cara galinha que pegava todas iria se apaixonar logo por mim. E que eu escolheria a pessoa mais complicada do mundo pra amar.. Talvez ninguém nunca entenda realmente o porquê do meu sentimento ser tão absurdo por você. Mas pra mim é óbvio demais! Eu te conheço tanto por dentro, seu coração é tão grande, sua humildade, seu caráter.. tudo me me encanta. Eu quero te pedir perdão por minhas palavras mentirosas. Sei que te machuquei demais tentando te afastar de mim. Mas aquilo também me cortou inteira por dentro.. perdão meu amor! Você é incrível, e longe de todo seu passado, seus erros e defeitos. Vai ser mais incrível ainda, porque sei que você vai fazer de tudo pra compensar cada erro.. -

Fico sem palavras, e com um misto de sentimentos dentro de mim. Apenas beijo minha mulher. E meu dia termina mais feliz impossível.

...

-Bom dia! - Ela fala com a voz sonolenta e se deita por cima de mim. Começa a beijar meu pescoço quando acha que não acordei e fazer carinho no meu cabelo.

- Bom dia minha futura esposa! - Me viro e abraço ela bem forte até ela reclamar.

-To sem ar Felipe! Para! - Sorrio e solto ela.

Depois de tomar café da manhã ela começa a se vestir pra ir embora, pois seu pai acha que ela está na casa da Malu.

Sento na beirada da cama e quando ela me olha pergunto. - Vai comigo buscar a Isa? - Sua expressão sorridente muda completamente, e uma carranca se instala ali.

- Por que não manda outra pessoa ir buscar sua amiguinha? - Pergunta.

- Camilla não começa.. já conversamos tanto sobre esse assunto.. Agora eu sei como é chato ciúmes e desconfiança.. - Reclamo levantando.

- Só me responde, o Zeca não poderia buscar ela? - Me questiona com a mão na cintura.

-Ela é minha convidada Camilla! Está vindo aqui me fazer um favor! Qual é a lógica de mandar qualquer pessoa ir buscar ela? Para de ciúmes, Eu amo você e mulher nenhuma me interessa mais! Entende isso. - Saio do quarto batendo a porta sem dar espaço pra novas discussões.

Agora entendo como é chato o ciúme e a pressão por desconfiança. Nunca mais quero fazer isso com ela, é irritante, desgastante. A Isa é uma pessoa incrível, mas é completamente diferente. Se eu quisesse a Isa já teria ficado a muito tempo, porque seria mais fácil em questão de tudo.

Bebo uma água e quando sento no sofá, ela passa pela sala e bate a porta. Me levanto e corro até o portão, seguro seu braço e encosto ela no meu carro.

- Me desculpa! -Respiro fundo. -Fui muito grosso. Desculpa! Eu entendo agora como você se sentia, e eu prometo que você não vai mais passar por isso. Pelo menos não tanto quanto antes. Até eu me acostumar. Desculpa.. -Peço olhando em seus olhos e ela só balança a cabeça.

- Você não quer mesmo ir lá comigo? -Pergunto.

- Não. - Revira os olhos.

- Tá bom, então até mais tarde antes da festa. - Passo minha mão por entre seus cabelos e dou um beijo demorado nela.