Seis amigos, adolescentes, enfrentando as situações da vida pela primeira vez. Romance, festas, decepções, conflitos, problemas, amizades desfeitas e novos laços construídos.
"Quantos amigos vocês tem? E quantos deles você considera seus verdadeiros...
Boa tarde, espero que esteja tudo bem com você, que seu feriado esteja chegando ao fim com muitas coisas positivas.
Hoje começa mais uma história, mais uma das minhas loucuras, mais uma caminhada que espero ter bons momentos e ótimas energias trocadas.
Espero que goste 😘
Boa leitura ❤️
Oops! Această imagine nu respectă Ghidul de Conținut. Pentru a continua publicarea, te rugăm să înlături imaginea sau să încarci o altă imagine.
Fazer dezessete anos, quase dona do meu nariz, era só o que eu pensava uma semana antes do meu aniversário. Na escola, todos os meus amigos já tinham dezessete, alguns já tinham dezoito e se gabavam por ser mais velho, o único que não era assim era o Edu, pelo menos comigo, ele sempre me tratou de igual pra igual, inclusive nos assuntos que muitos separam sendo "assunto de homem" e "assunto de mulher", entre nós dois não tinha isso, nunca teve, afinal nos conhecemos desde os cinco anos de idade.
Minha turma de amigos é pequena, somos do mesmo bairro, então vamos para todos os lados juntos, incluindo a escola e os finais de semana, quando a Babi ou o Lucas inventam alguma festa ou chamam pra casa deles que é uma do lado da outra. Eles se mudaram para a cidade no mesmo ano, com diferença de meses, por isso são amigos inseparáveis, assim como Edu e eu.
Fran chegou ao colégio dois anos depois de todos nós e é a mais calma da turma, mas se tem uma coisa que a deixa animada é dançar, e não é porque ela é minha amiga não, mas ela arrasa. Agora, se for pra fazer uma escala, Babi e Lucas estão empatados em balada e conhecer pessoas, até brinco que eles poderiam ser prefeitos da cidade, porque conhecem todo mundo. Eduardo é popular na escola, principalmente com as meninas, mas não é assim atirado, ele já teve alguns romances temporários com uma ou outra garota, mas nunca gostou de exposição demais. Fábio é o típico garoto esportista, adora futebol, basquete, faz capoeira e natação, com isso claro, é mais um que as meninas cobiçam. Mas segundo ele, a vida é curta demais pra se amarrar em alguém e viver exclusivamente pra namorar e ficar em casa, por isso, ele nunca namorou, mas vive com alguma menina pendurada no pescoço.
E por fim, bem, é difícil falar de mim mesma, mas acredito que eu tenha um pouco de cada um dos meus amigos, porque gosto de músicas tanto pra tocar e cantar, como o Edu, ou pra dançar como a Fran e a Babi e adoro uma festa assim como o Lucas, a única diferença é que sou mais envergonhada e demoro a me soltar, bem diferente da Babi, que é sempre o centro das atenções nas festas.
Estou deitada na minha cama sem nada para fazer, dever de casa pronto, matérias em dia, roupas dentro do armário e todo o quarto organizado. Sim, minha noite estava um verdadeiro tédio, então pego o celular e resolvo mandar uma mensagem para o Edu, que tenho certeza, deve estar no mesmo estado que eu, afinal a turma toda viajou de férias e nós ficamos, porque nossos pais não tinham grana suficiente para isso.
"Oi, tudo bem?" - não demora muito e ele responde.
"Oi, tudo bem e você?"
"Bem. Está ocupado?"
"Não, ouvindo música e zapeando pelas redes sociais. E você?" - como sempre, pensei.
"Deitada na cama, rolando os polegares... Que música está ouvindo?"
"É uma banda de covers muito boa, Boyce Avenue, conhece?"
"Sim! Os covers são melhores que as originais." - me animo.
"Mais uma fã de Alejandro e Cia?" - concordo como se ele pudesse me ver através da tela do celular.
"Não tenho culpa se ele é o cara!"
"Ótimo, já não sei se gosto tanto assim da banda." - eu tive que rir.
"Ciúmes Edu?" - provoco.
"Não, inveja." - então eu gargalho.
"Palhaço." - sei o quanto ele sonha em ser um músico profissional.
"Planos pra sábado à noite?"
"Netflix?" - e realmente era essa a minha realidade, mesmo sendo meu aniversário.
"Nada disso! É seu aniversário, temos que fazer alguma coisa."
"Me surpreenda." - brinco, sabendo que como eu, ele está sem opções, digo isso pela falta de grana.
"Isso é um desafio?"
"Você aceitaria se fosse?" - continuo o jogo.
"Fique pronta às 19:00 e nem pense em desistir."
"...." - quero perguntar para o que, mas conhecendo bem o Edu, sei que ele não falaria e muito menos desistiria de fazer seja lá o que ele pensou, teimoso que só.
"Quem cala, consente."
"Boa noite Edu." - me despeço quando ouço os passos da minha mãe no corredor, ela não gosta que eu fique até tarde no celular.
"Bons sonhos." - sorrio para sua saudação cotidiana.
