Capítulo 21-Rápido, intenso e profundo.

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O que foi isso? Opto por não revirar o assunto, isso só instigaria mais o que quer que tenha dado no Ricco.

Chegamos ao prédio não perdendo tempo na entrada da garagem devido a alguns poucos paparazzis parados a espera de Ricco.

Tudo está correndo exatamente como ontem. Passamos pela portaria e cumprimentamos o porteiro do turno, seguimos para o elevador, tudo parece como ontem, exceto pela inquietação do Ricco. Talvez hoje não tenha o encerramento que imaginei.

Ricco está com a respiração pesada. Sua expressão impassível e seus gestos controlados deram lugar a um bater de pé e bufar para o nada. Se eu não o conhecesse diria que ele está tão ansioso como eu. Ou talvez seja só a bebida.

Entramos em seu apartamento e a escuridão nos envolve. Espero para que Ricco acenda as luzes como um déjà vu, mas isso não acontece. A sacola com os itens cai. Quando menos espero estou contra a porta da sala e seus lábios reclamam os meus com uma voracidade cruciante. Perco-me em seu beijo.

Sua língua desliza na minha com precisão, suas mãos seguram meu cabelo. Ele morde meu lábio inferior levemente e volta a me beijar beirando o desespero. Estou sem fôlego depois de um tempo com beijos reivindicados vorazmente. Nossas respirações estão irregulares e ele encosta a testa na minha.

- Desculpe. Eu não pude mais me conter. Eu precisava sentir o gosto da canela em seus lábios. - deposita beijos castos até que perco seu calor.

Parece que tudo foi um sonho quando as luzes se acendem. Ele está recomposto com sua expressão tranquila enquanto devo estar parecendo a Medusa, meu cabelo possui vida própria nesse momento, está todo para o alto enquanto Ricco está impecável como o lorde inglês que demonstra ser sempre.

- Quer beber algo? - pergunta se servindo com vinho.

- Aceito. Obrigada.

Caminho até a varanda sentindo o vento levantar minha saia. O cheiro do mar está mais forte hoje. Respiro fundo levantando a cabeça para o céu.

Sua presença atrás de mim traz lembranças de nós dois em frente ao espelho. Pego a taça de vinho que ele me oferece, ele para ao meu lado de costas para o mar.

- Pensei que não devêssemos beber muito. - puxo assunto.

- Deixe de ser infantil. - seu tom é áspero.

Minha cabeça vira em um sobressalto pelo seu tom. Não sei de onde veio isso. Isso não é do seu feitio.

- Uau! O que foi esse tom? E por que você está com cara de poucos amigos?

- Não se preocupe. É só a minha cara de nadador brocha - cospe com repulsa.

- Você sabe que eu tive que confirmar o que o Policial disse.

- É claro. Você parecia bem empenhada na tarefa. - ironiza. - O mais engraçado foi a sua facilidade para inventar uma desculpa. Até a sua voz mudou. Você parecia outra pessoa. Quem era você naquele carro? - franze o cenho balançando a cabeça.

- Ricco. Qualquer um faria isso. Não foi grande coi...

- Não. O Pereirinha só aceitou porque foi você ou quem quer seja a pessoa que você interpretou na hora- me corta debochando.

- Bom. Está óbvio que você está com algum problema não é mesmo? Quer que eu vá embora?

Ele para na minha frente deixando-me encurralada no Para Peito da varanda com uma proximidade perigosa e olhos amarelos acesos de raiva.

- O que eu quero, é foder a sua boca para que você nunca mais diga que sou brocha novamente. E se para isso terei que fazer com que implore para parar, assim o farei. Você quer aulas? Então aqui vai a próxima lição, jamais insulte um homem dessa forma ou poderá se arrepender. - sussurra num tom glacial cheio de promessas.

Ele Vai Ser MeuNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ