Ela, uma mulher que acaba de descobrir um segredo sobre sua origem, apesar de ser indecisa sobre seu futuro profissional está completamente decidida a sair da pacata cidade em que vive e ir em busca de uma nova realidade. Ele, um homem de negócios...
— Acho melhor deixar vocês dois sozinhos – Mason corre da sala e bate a porta. Claro que ele deve estar segurando para não sairmos.
Sento novamente onde eu estava e encaro a cadeira vazia de Mason, meu pulso está disparado. Eu sei que tinha que encarar ele e conversar, mas eh não conseguia, pois nesse momento, o que ele me falou estava voltando a minha cabeça.
Ele pigarreia e sei que é para chamar minha atenção e para eu olhá-lo. Viro para ele e me levanto novamente.
— Acho que eu vou embora – Pego minha bolsa, mas ele entra na minha frente.
Tento passar pelo outro lado e ele entra na frente novamente. Desisto e cruzo os braços a frente do peito e ele coloca as mãos nos bolsos. Tento mais uma vez passar, mas ele repete o movimento então eu sinto vontade de chorar.
— Sai da minha frente! – Exclamo.
— Não – Responde. — Me desculpa. – Me afasto um pouco, mas ele me puxa de volta e me abraça forçado.
Eu tento me desprender, mas ele me segura com força. Eu choro um pouco, mas termino me dando por vencida e apoiando minha cabeça no peito dele. Ele apoia o queixo na minha cabeça e eu seguro seu paletó puxando-o mais para mim, esvaindo qualquer distância.
— E-eu... – Ele se desprende um pouco e enxuga as lágrimas dos meus olhos — Eu estava com ciúmes – Ele me puxa novamente e beija minha testa.
— Você me magoou seu idiota – O empurro, lembrando das suas palavras.
— Eu sei... – Ele pega na minha mão e eu reviro os olhos — Eu não aguento pensar em te perder...
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— Você pensou o que? Que eu estou trabalhando lá só para na primeira oportunidade ir para a cama com o Jake? – Pergunto.
— Eu pensei... – Ele me puxa para mais um abraço — Que não aguentaria ver você sendo cobiçada por outro homem, e todos os dias. Jake não é fácil – Eu rio um pouco do seu ciúmes.
— É muito idiota mesmo – Dou um leve soco no seu peito e termino me afagando nele.
— Não era para você estar brava? – Eu continuo rindo, pois sua atitude foi realmente boba.
— Eu estou, seu canalha – Bato nele de novo e sinto sua risada.
— Você está linda, como sempre – Eu abaixo minha cabeça e sorrio
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