Capítulo cinco | Bem vinda a cidade dos sonhos

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Dedico esse capitulo a minha florzinha que é criadora do livro "Durante a espera" e "O resultado da espera" LeticiaFreire_

"Mas no meio da fuga, você aconteceu. Foi você, não eu, quem buscou. Mas o dilaceramento foi só meu, como só meu foi o desespero." - Caio Fernando de Abreu


Eu ainda estava impressionada, o primo da minha melhor amiga era rico, pela loja que nós entramos dou o palpite de que ele é mais do rico, é milionário. Porque será que ela nunca me contou isso?! Eu não entendo o motivo de ela não ter me contado, apesar de pensar nisso várias vezes eu não consigo pensar em algum motivo. Pelo jeito que a vi com ele, eles parecem unidos, parecem primos que lhe dão como irmãos.

Na verdade, cada vez mais eu fico mais curiosa sobre a vida dele, ele é misterioso e aflora meu lado curioso e eu preciso muito matar a minha curiosidade. Além de o cara ser bonito, é rico. Ele é daquele tipo de homem que a mulher quer saber mais e mais só de olhar. Desperta algo diferente. Eu me sinto a vontade perto do Mason, ele é engraçado e gentil, igual à prima dele.

Que homem compraria tantos presentes para uma desconhecida? Só alguém que quer algo mais mesmo, ou uma pessoa de outro mundo. No caso do Mason, eu aposto na segunda opção, ele com certeza é um extraterrestre, só pode.

Algo me diz que devo confiar nele, mas nem sempre devemos seguir os instintos, afinal eu acabei de conhecê-lo e mesmo sendo primo da minha melhor amiga, isso não diz nada sobre ele. Afinal não se julga alguém assim tão rápido.

- Não vai comer? - Ouço a voz dele, mas não presto muita atenção.

- Oi?

- Você não vai comer? - Diz pausadamente segurando um pedaço de panqueca com o garfo.

Ele saboreia o pedaço de panqueca e solta um sorriso, o sorriso dele era fácil e contagiante.

- S-Sim

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- S-Sim... Eu vou comer - Respondo e ele sorri.

Fixo meu olhar no sorriso dele, por um momento sinto algo, sinto um frio na barriga e meu coração sacolejar um pouco, mas não é como se fosse uma atração amorosa. É algo amigável, confortável. Talvez seja gratidão pela ajuda que ele está me dando.

Depois que terminamos de comer, pegamos todas as sacolas e voltamos para o ônibus. Enquanto caminhamos em silêncio, decido pegar meu celular e ligá-lo, vejo várias ligações perdidas e mensagens. Fico meio atrapalhada com as sacolas na mão e o celular então caminho mais devagar.

- Me dá aqui Ariel loira, você está lenta hein! - Mason pega as sacolas da minha mão e solta uma gargalhada, faço uma careta e corro para caminhar ao seu lado. - Além de distraída, é fraquinha - Ele diz e eu rio.

The escapeWhere stories live. Discover now