XIV. Longe do meu lado

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[N/A: Olá pessoas bonitas! 

Bem, eu vou fazer uma nota aqui explicando outra coisa, rapidinho: uma de vocês até reparou uns dois capítulos atrás, que as roupas que a Jay estava usando eram "secretária dos anos 90", ou alguma coisa assim. Acho que esse é o momento em que eu digo que escrevi essa fanfic em 2008~2009, o que significa que ela tem entre 8 ou 9 anos. Algumas coisas estão desatualizadas, a minha escrita tem alguns detalhes muito imaturos, porque eu só tinha uns 15 anos na época. Eu altero quando eu lembro, mas de vez em quando deixo escapar alguma coisa. Perdão gente. 

Agradeço de novo pelo amor, pelas leituras, pelas recomendações e por tudo o mais que vocês estão dando pra mim. Ainda tem muitos momentos de nervoso pela frente e coisas pelas quais vocês vão ter que me desculpar, mas desculpem minha história, meus erros  não desistam de mim! 

Amo todos vocês, beijinhos, boa leitura :*]


"A paixão quer sangue e corações arruinados. E saudade é só mágoa por ter sido feito tanto estrago." – Legião Urbana

Após Johannah ter abandonado a sala de reuniões, Harry Styles permaneceu sentado na cadeira em que estava, sentindo como se o mundo estivesse pesando em seus ombros. Harry havia passado toda a vida aguentando milhares de situações com as quais não se sentia capacitado para lidar, entretanto... Dessa vez estava cansado apenas de pensar sobre ela.

Ele não sabia mais no que pensar, muito menos o que fazer. Estava perdido numa maldita faca de dois gumes, onde poderia perder Louis por rejeitá-lo ou por permanecer com ele. Tinha medo do que aquela mulher poderia fazer num tribunal, com um advogado recebendo uma fortuna em honorários apenas com o objetivo de foder com a sua vida. Tinha medo de arriscar.

Isso sem contar que no dia em que Harry havia trazido o pequeno para dentro de casa, prometera para Trisha que nunca o devolveria para a mãe. Prometera para a mulher que supriu todas as necessidades financeiras de Louis Tomlinson que ele nunca mais teria de olhar para a cara daquela mulher. Não podia quebrar essa promessa, mas... Porra, não queria ser obrigado a ver aquele menino chorar de novo. Por sua culpa.

Entrar no jogo de Johannah significaria ser o responsável por montes de corações partidos e mentiras que teria de começar a contar bem rápido, se não quisesse desagradá-la ou fazer com que ela mudasse de ideia sobre parecer na frente de Louis e falar um milhão de barbaridades para ele.

Harry se pegou deixando uma lágrima escorrer, úmida e solitária, causando um aperto horrível na boca de seu estômago. Não queria mais tomar decisões difíceis, nem queria se sentir frágil e impotente daquela forma.

Contudo, Harry engoliu a própria expressão de pânico assim que ouviu passos no corredor, bem a tempo de ver Louis cruzar a porta de seu escritório, aparentemente preocupado com a demora do mais velho.

—Haz? Aconteceu alguma coisa? — O rapaz perguntou, aproximando-se do maior com uma preocupação estampada no rosto.

Harry segurou o corpo do adolescente pela cintura, com cuidado para não machucá-lo. Maleável como ficava entre as mãos do maior, Louis acabou sentando-se nas pernas do mesmo, tocando o rosto do mais velho com a ponta dos dedos, tentando entender o motivo de ele estar agindo de forma tão estranha.

Mas sem que Louis tivesse respostas para suas perguntas mudas, Harry fez com que a boca pequena fosse sobrepujada pela sua. Louis, mesmo com seu pequeno momento de confusão, entreabriu os lábios para que as línguas se encontrassem à meio caminho, fora das bocas. As mãos de pianista deslizaram do rosto para a nuca do Styles, colocando-se por dentro de seus cabelos até que conseguisse puxá-los com força moderada.

Infindo {l.s}Where stories live. Discover now