Capítulo 5

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Victor

Corro para fora da casa não acreditando que Linda morreu , grito com todas as forças que tenho chuto a porra da porta do meu carro .

PORRA , PORRA , PORRA - Choro como não chorei em anos Linda era a melhor pessoa que poderia existir e saber , que por conta dos planos de Allie e Hector ela foi uma das pessoas que foram assassinadas me fere mais do que eu imaginava ser possível.

Passado

Estou à seis dias presos dentro desse quarto sem comer e sem beber não sinto minhas pernas tento coloca-las em uma posição melhor sinto os meus ossos estralarem e minha pela seca tento me acalmar para não fazer zuada não sei se meu corpo aguenta mais uma surra , meu pai a pessoa que deverei ser meu herói e protetor e o meu carrasco ele acredita que fazendo essas coisas eu possa virar macho como ele e que o demônio que possui meu corpo irá sair .

Respiro fundo tentando acalmar a fome que corrói meu estômago, fecho os olhos e tento limpar a mente para que não pensa na fome que sinto ou em qualquer coisas não sei quantas horas se passam quando ouço uma voz familiar chamando meu nome.

Cadê o Victor - Fala a Voz porém com a fome e sede que sinto, imagino que deve ser uma ilusão já aconteceu antes então me encolho e fecho os olhos.

O viadinho deve estar morto a essa hora - Fala meu pai com voz de desprezo.

Como você pode ser tão insensível ele e seu filho - ouço a voz gritando.

Como eu posso eu criei esse menino dando tudo de bom e ele me vem com essas frescuras - Diz meu pai gritando com a voz , quero gritar com ele para parar de falar isso a voz e tão linda não merece ouvir isso devo está morrendo.

Não é frescura ele não pediu para ser assim - Diz a voz gritando

Ele deve aprender a ser homem macho que nem o pai - Diz minha mãe com voz de descaso.

MDS como vocês podem ser tão horríveis assim - a Voz continua falando , quero dizer que e inútil falar com eles.

Horrível e ter um filho gay ele desonra nossa família - Diz minha mãe com fúria.

Não dá para falar com vocês , cade o Victor - Fala a voz gritando agora

Como o meu esposo disse ele já tá deve está morto , e pare de gritar na minha casa sua pecadora - Diz minha mãe com a sua voz de indiferença, provavelmente ela deve está com o seu terço na mão e desejando a minha morte o que e irônico afinal ela é uma 'serva de Deus' .

Escuto passos nas escadas e mais gritaria , porém não consigo mais ouvir nada estou sentindo que vou desmaiar , que a qualquer momento posso perder a consciência tem sido assim pelos últimos dias, me deito no chão e me abraço sei que posso morrer a qualquer momento.

Oh meu Deus Victor - Sinto mãos em mim porém não consigo mais me mover, sinto alguém me levar e beija minha testa.

Deixa eu ir por favor não quero apanhar mais - Digo as palavras sem fôlego e com medo .

Não não por favor meu menino lindo vamos ande - tento juntar minhas forças e ir andando com a voz , não sei por quanto tempo andei só sei que cada passo era uma tortura, senti que estava sendo deitado em cima de um banco e depois portas se fechando e depois nada simplesmente apago.

Não sei por quanto tempo dormir quando acordei a primeira coisa que veio foi o cheiro de produtos químicos , tentei abrir os olhos porém a luz era muito forte puxei o braço e senti que estava com agulhas, provavelmente estou em um hospital, tento me mexer e sinto um lampejo de dor passar pelo meu corpo até que tudo me vem a mente , solto um lamento de dor e tristeza.

A CaçadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora