Percabeth: Cupcakes Azuis

Estou Morto!

JASON POV -

- Estou frito. - Disseram Frank e Percy em uníssono.
- Aff, Percy. Annabeth deixou você ir. - Leo falou.
- Ela não deixou. Ela foi irônica.

Flashback On -

- Oh, Íris, deusa do arco-íris, mostre-me Annabeth Chase Jackson. - Nico pediu.
Senti Percy prender a respiração ao meu lado. Annabeth se encontrava no antigo quarto de solteiro de Percy.
- Annabeth! - Nico chamou.
Ela olhou para M.I.
- Nico! - Ela olhou para trás. - Não fale muito alto. Peter acabou de cair no sono. Tudo bem? Percy já chegou aí?
- Oi, Annie. Sim, ele já tá aqui. Queríamos te pedir uma coisa.
- O que é?
- Nico, esquece essa história. Desliga essa conexão. - Percy implorou.
- Shhh! - Nico pediu.
- É o Percy? - Annabeth perguntou.
- Sim. Vem, Jackson, aparece na M.I. Sua esposa quer te ver.
- Ela ainda quer me ver vivo uma última vez? - Ele falou se afastando.
- Annabeth, queremos fazer uma despedida de solteiro pra Frank.
- O quê? - Ela questionou.
- ... E é obrigação do padrinho estar com a gente. O Frank exige a presença dele. - Nico acrescentou.
- Eu exijo que desistam desta porcaria.
- Idem. - Percy concordou.
- Você tá falando sério? - Annie perguntou.
- Ai, meu Deus, é agora! - Percy sussurrou com a mão no peito. - Sorri. Ele não tinha medo de deuses ou monstros, mas ficava nervoso com Annabeth.
Annie respirou fundo.
- Tudo bem. Só não esquece de falar pra Piper que estarei aí amanhã de manhã. E fala pro Percy permanecer sóbrio e ter cuidado.
- Tudo bem. Beijos, Annie. - E então, Nico desfez a M.I.
Percy parecia que ia morrer.

Flashback Off -

- Ela não parecia estar sendo irônica. - Respondi.
- Ela é filha de Atena, você não a conhece.
- Para de ser frouxo, Jackson.
Ele grunhiu.
- Tá, preciso respirar. Façam o que quiser. - E então, ele saiu do chalé 12.

PERCY POV -

Deuses, eu com certeza era um homem morto. Peguei o celular e cliquei no contato de Annabeth. Começou a chamar. Fui andando em direção ao chalé de Afrodite.
- Percy? - Olhei pra trás.
Quanto tempo eu não a via. Acho que nos vimos no meu casamento.
- Rachel. Oi. Como você tá?
- Estou bem. E aí, como andam as coisas?
   Encerrei a chamada.
- Tudo certo. Nenhuma profecia nova, né?
  Ela sorriu.
- Há quanto tempo não conversamos como bons amigos? Esqueça pelo menos 5 minutos que sou oráculo. Sabemos mais um do outro do que apenas isso.
  Passei a mão no cabelo, como sempre fazia quando ficava sem jeito.
- Mas, não. Nenhuma profecia nova. Por enquanto, estamos em paz. - Ela acrescentou.
- Hm... Vai estar no casamento do Frank?
- Sim, Hazel me chamou. Mas você consegue fazer mais que isso.
- O que quer dizer? Do que quer falar?
  Ela baixou os olhos.
- Sabe... Você meio que me esqueceu. - Ela olhou pra mim, como se esperasse que eu falasse algo, mas a olhei sem entender. - Não, não estou dizendo nada do tipo íntimo demais. Mas... Bem, nós éramos grandes amigos.
  Pensei um pouco e depois sorri discretamente.
- Desculpe, Rachel. Mas depois que você virou oráculo você que se afastou um pouco, como se tivesse me perdido ou algo assim. Mas eu nunca deixaria de ser seu amigo.
- Tem razão... Naquela época eu admito que estava um pouco chateada, porque estava escrito na sua testa em neon: "Estou apaixonado pela senhorita Chase." Mas agora não ligo mais, até que Annabeth e eu nos damos bem hoje em dia.
- É, eu fico feliz com isso. Fui muito disputado. - Falei, prendendo o sorriso.
- Idiota. - ela socou meu braço.
  Suspirei. Ficamos calados por alguns segundos.
- Estamos mesmo desabafando sobre esse assunto depois de tantos anos? - Ela perguntou.
- Acho que sim. Foi bom você ter sido sincera.
Ela balançou a cabeça concordando. Carregava consigo uma cesta de morangos.
- Bom, foi bom ver você. Estou indo.
  Ela foi andando. Passou pela minha cabeça os poucos momentos que passei com Rachel (como amigos, claro) e finalmente senti falta daquela grande amiga.
- Rachel! - Chamei. Ela olhou. - Ainda gosta de morangos?
  Ela olhou para a cesta que carregava.
- Amo!
- Apareça na minha casa no sábado, ok?
Ela apenas sorriu e voltou a andar.