Capítulo 49 (parte uma de duas) "Eu morreria por você"

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“I die for you”

“I die for you”

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É simples. É complexo. É o Alex.

Eu respiro fundo ao vê-lo dessa forma. Nada parece tão errado como esse momento. Contudo os erros não estão aqui, explícitos. Alex está com uma expressão ruim, mas eu já sou acostumada.

Eu amo quando ele sorri tanto quanto eu amo quando ele não sorri. Este é o pacote que aceitei ao entregar-me a ele. Seu humor é instável como a lua que sempre muda de fases. É claro que eu não estou dizendo que sou muito diferente, pois não sou, mas ele bem que podia começar a não tomar decisões precipitadas; a segurar os seus instintos, domá-los.

— Então — começa Alex. Ele olha para os meus olhos, e eu olho para os seus. Ele enxerga a minha alma, e eu o que ele deixa-me enxergar. Alex não me trata com indiferença, mas assim que ele infla as narinas, entregando-me o meu celular, eu soube o que veria a seguir, ou ao menos, penso o que talvez deva vir. E ele completa a sua fala: — Tem alguém que quer falar com você.

— Alex... — Eu tento. Eu preciso explicar, apresentar a minha defesa. Mas ele ataca novamente:

— Quem. É. Brenton. Florence? E por que ele está te enviando mensagens?!

Abby solta um palavrão ao meu lado e depois entra na conversa, impossibilitando-me de responder a verdade ao Alex.

— Você só pode estar louco! — Ela literalmente grita. — Você acha que você é quem? Ok, você é o guardião-marido, mas, cara, para com isso! Eu odeio o quanto você se parece com a porra do Elijah! Você não...

— Ouça aqui, Abby, não se meta onde você não é chamada! E não me iguale àquele filho da puta, porque você sabe muito bem que eu...

— Que você está sendo como ele neste momento?! Vociferando contra mim? Vociferando contra a Florence por causa da mensagem que o amigo gay dela enviou?

— Eu não quero saber. Eu estou falando com a Florence. Deixa-a resolver os problemas dela sozinha!

— Essa merda já passou dos limites e você ainda não percebeu. E quando será você vai perceber? Quando estiver controlando-a? Ah, você já faz isso, não é? Então não me diga para deixá-la...

— Eu a protejo!

Eu vou me apagando aos poucos, eles vão me apagando a passos largos. Alex não está mais falando comigo. Abby não está mais me ajudando. A conversa tomou outro rumo, e eu também.

Em dois em dois degraus, eu subo as escadas, querendo voltar para o meu antigo quarto o mais rápido possível. No corredor, encontro o Austin. Ele me segura e me abraça. Creio que com a intenção de fazer-me não voltar para lá, afinal, segundos depois, Zach passa correndo a nossa esquerda. E mais berros são ouvidos. Alex e ele. Zach e Abby. Uma pequena coisa tornou-se grandiosa.

Desejo DelinquenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora