Capítulo 40 "Doce assassino em série"

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“Sweet serial killer”

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“Sweet serial killer

Puxo todo o ar que eu consigo a fim de que quando eu disser o nome que está na ponta da minha língua eu não me sufoque logo em seguida

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Puxo todo o ar que eu consigo a fim de que quando eu disser o nome que está na ponta da minha língua eu não me sufoque logo em seguida. Eu acredito em Alex, porém ao mesmo tempo almejo que todo seja uma grande alucinação. Sento-me na nossa cama, buscando um modo confortável para permanecer e outro para deixar as palavras saírem da minha boca. Puxo o lençol e cubro os meus seios nus, então, eu sussurro, num fiasco de voz:

— Meu... meu pai? — Não era para ser uma interrogação, no entanto soou como uma.

De repente o abajur é aceso, batendo a luz contra metade do rosto de Alex — que também se sentou —, deixando o outro lado um pouco ameaçador demais.

— Seu pai, Florence, não era meu amigo. Eu lembro que quando o seu pai chegou na máfia, e foi apresentado a todos, ele ficou me encarando. Eu não gostei e o afrontei de volta. Eu quis quebrar o nariz dele naquele momento, mas não o fiz. Depois disso, quase todos os dias ele me observava com o Austin, e teve uma vez que ele disse, do nada, que tinha uma filha. — Alex desce o seu olhar para as minhas mãos, rindo. — Eu disse "O problema é seu, vai se foder, seu doutorzinho de merda".

Aproximo-me de Alex, com a minha boca entreaberta, meio pasma. Ele passa os seus braços ao redor da minha cintura, puxando propositalmente o lençol para baixo.

— O que o meu pai falou depois, Alex?

— Ele não falou nada, Flor. Eu peguei o Austin no colo e dei-lhe as costas. No começo, eu não gostava muito do seu pai; para falar a verdade, teve um tempo que eu odiava todas as coisas, tanto que eu me metia em brigas com todos e quebrava tudo que eu podia. E é claro, eu me machucava bastante. A melhor parte era quando eu passava pelo seu pai sem ligar que ele era o tal doutor contratado e ele ficava me olhando com piedade. — Alex reprime os seus lábios, observando a minha expressão de choque por um tempo antes de continuar a falar: — Eu rebaixei o seu pai inúmeras vezes, bebê. Eu o fiz se sentir um lixo lá dentro. Sério, eu não entendo por que ele me ajudou. Mas ele me ajudou, e foi aí que nasceram os motivos que nos unem hoje. São muitos motivos complexos, apesar de eles serem pequenos.

Desejo DelinquenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora