Capítulo 13

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Justin Bieber

Eu precisava fugir daquilo, e resolvi seguir para outro lugar que me deixava calmo, que me fazia se sentir amado. Eve insistiu pra ficarmos na casa dela mas sua família já têm outros problemas para lhe dar e eu não quero enchê-los com os meus. Quando parei o carro em frente a casa da minha avó, saímos do mesmo e eu toquei a campainha.

  - Justin, meu amor -Ela sorriu abertamente ao me ver e me abraçou forte- Pensei que não fosse mais aparecer.

  - Eu tive algums problemas vó -Eu falei entrando-

  - E você meu bem, como está? -Ela Perguntou pra Eve após abraçá-la-

  - Na medida do possível -Ela apontou pro braço na tipóia- E a senhora?

  - Me sinto sozinha, mas estou bem -Minha vó disse sentando-se no sofá- Talvez eu estivesse adivinhando que vocês iriam vir, preparei um doce de abóbora que está uma maravilha.

  - A senhora sabe que é meu doce favorito, não sabe? -Eu perguntei a olhando e ela deu um sorriso largo-

  - Claro que eu sei! -Ela falou- Eu vou buscar pra vocês, já volto.

  - Não precisa levantar, fica sentadinha aí que nós vamos buscar -Eu disse-

Fomos pra cozinha e o cheiro do doce estava me fazendo mudar de humor, eu sem dúvidas amo doce de abóbora da minha avó, e nunca mais vou comer um tão bom quanto o dela.

  - Não enfia o dedo aí -Eve me repreendeu dando um tapa na minha mão e eu ri-

  - Então coloca logo esse doce aqui -Apontei pra ela um pote de vidro pra por o doce e assim ela fez-

  - Incrível como o ar da casa da dona Diana te faz bem, né? -Eve perguntou se encostando no balcão ao meu lado e ajeitou a tipóia no ombro, incomodada-

  - Você sempre me dá uma forcinha, sinta-se parabenizada -Eu falei a olhando e ela sorriu-

  - Logo eu, a faxineira da Construtora Bieber -Ela levantou as sobrancelhas-

  - Não repita isso jamais -Falei, ficando de frente pra ela- Pra mim você é muito mais que isso.

  - Ok -Ela disse simplismente, dando um sorriso- O que eu sou pra você?

  - Uma luz que brilha nos dias mais sombrios, talvez -Eu disse e ela suspirou pesadamente-

  - Nunca me disse que curte Simple Plan -Ela falou e eu soltei uma risada nasal- Mas isso é uma boa definição pra mim.

  - Que bom que sabe -Eu disse-

Afastei seus cabelos do seu rosto e levei uma mão para sua nuca, enquanto a outra lhe envolvia pela cintura, e ela apenas fechou os olhos, como das outras vezes em que quase nos beijamos. Sentia meu coração vibrar no peito e minhas mãos suarem, e a beijei antes que acontecesse algo para impedir.
A explosão de sentimentos transmitidos naquele beijo encheu o meu peito, e eu poderia ficar ali pra sempre. Porque sabia que ela sentia o mesmo, ela me transmitia o mesmo sentimento e eu não podia acreditar na reciprocidade que existia, e nós não tínhamos tentado antes, não estávamos juntos e felizes.
Quando ela me empurrou com sua mão que estava livre, e eu me afastei, vendo minha avó parada nos olhando.

  - Finalmente vocês estão se entendendo -Minha avó falou nos olhando enquanto Eve encarava o chão, envergonhada- Eu sei muito bem o quanto vocês se amam desde o primeiro dia que eu vi vocês dois juntos -Eve me olhou e logo desviou o olhar- Eu tenho certeza de que vocês serão muito felizes -sorriu- Justin meu filho eu adoro essa moça! Eu gosto da mãe dela, do pai, da irmã nem se fala, é uma família maravilhosa!

  - Obrigada dona Diana, muito obrigada -Eve sorriu envergonhada- Eu vou levar isso pra sala..

  - Não, pode ficar meu bem, não fique envergonhada -Ela disse- Eu sei o que é isso.. -suspirou- eu amei muito, e fui muito bem amada, pelo avô do Justin.

  - Eu vou pra sala, obrigada dona Diana -Eve disse atrapalhada e saiu-

  - Vó senta aqui -A puxei e ela sentou na cadeira- A senhora tem razão, eu sou louco pela Eve, eu amo essa mulher -eu sorri- E depois do que eu passei hoje com a Pattie, receber uma recompensa dessas, só serviu pra mim ter certeza de que eu amo a Eve.

  - Isso vocês sempre souberam meu amor, está escrito no rostinho dela -Ela sorriu contente- Ela é tão linda!

  - Eu sempre soube vó -Eu disse- Mas a vida sempre foi tão difícil pra gente -Passei as mãos nos cabelos, suspirando-

  - Nada que é muito fácil, é bom -Ela disse balançando a cabeça- As coisas tem que ser conquistadas, se não, não tem sabor.

  - A senhora tá certa, a senhora sempre tá certa! -Eu falei beijando suas mãos e ela riu-

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