32 - Surprise

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Laila:

Will me guiou pela mão durante todo o trajeto, uma vez que minha vista estava coberta pela venda.

Laila: - Posso saber onde vamos?

Will: - Você já vai saber. Confia em mim.

Continuamos caminhando rumo ao lugar misterioso. Will me indicando coisas como "cuidado, uma pedra","aqui tem uma elevação, não tropece", e essas coisas.

Caminhamos por cerca de 15 minutos, até um lugar, que logo reconheci pelo cheiro.

Laila: - Will, estamos na praia?

Ouvi a risada dele e, deuses!, como a adoro.

Will: - Nem tem graça tentar te surpreender algumas vezes.

Eu sorri. Realmente, as vezes minhas habilidades não permitiam que meus amigos me surpreendessem. Esse era um dos casos.

Eu perceberia de longe o cheiro da praia, a vibração das ondas do mar e todas essas coisas. São sensações que adoro e as percebo em qualquer parte do mundo. Aprendi desde pequena a reconhecer meu território.

Will se aproximou de mim e retirou a venda que tapava meus olhos.

Will: - Surpresa!

Quando o mundo voltou a ficar claro, fiquei sem palavras. Will tinha me levado ao ponto mais distante do CHB, onde ninguém JAMAIS nos incomodaria. E não era só isso, ele tinha preparado um belo de um piquenique para nós.

Will: - Algo para a garota mais bonita do Acampamento Meio-Sangue. Espero que tenha gostado.

Sorri, sem saber ao certo o que dizer.

Laila: - Will, eu...isso é...oh meus deuses!...

Me virei e o abracei com força, esperando que esse gesto mostrasse o quanto estava feliz e agradecida a ele.

Laila: - Obrigada. - foi tudo o que sussurrei.

Ele retribuiu o abraço, claramente satisfeito por ter me agradado.

Will: - Espero que a comida esteja tão boa quanto parece. - ele riu - Eu sou médico e não cozinheiro.

Laila: - Só há uma maneira de saber. - sorri e arqueei a sobrancelha.

Will entendeu e me guiou até a toalha, me ajudando a sentar em uma almofada que ele havia colocado ali, em seguida, sentou em uma ao meu lado. Estava tudo organizado com perfeição.

Will: - Bem, aqui tem panquecas azuis, cupcakes azuis, pães normais, porque não sei deixar eles azuis - achei graça - ...geléia, essa é azul, suco e o que mais quiser.

Laila: - Uau, que variedade de cores. - brinquei, ao passo que Will piscou para mim e eu corei com aquilo.

Will: - Melhor comer, enquanto ainda tem fome. Imagine que desgraça se você perdesse a vontade de comer e eu ficasse com todas essas coisas deliciosas.

Laila: - Ah, isso jamais!

Escolhi, rapidamente, algo da cesta e comecei a comer, fazendo Will dar risada.

Will: - Tudo bem, tudo bem! Tudo não, mas pelo menos um pouco?

Eu fingi pensar, enquanto mastigava lentamente uma panqueca.

Laila: - O que eu ganho com isso?

Will: - Sério?

Laila: - Lógico! Tenho que pensar nos meus lucros.

Ele me encarou, achando graça e fingindo pensar no que poderia me oferecer caso eu lhe deixasse comer.

Se parar para analisar, a situação era bem patética. Óbvio que eu o deixaria comer de qualquer forma.

Will: - E que tal isso? - e sem aviso, ele me beijou.

Sorri quando nos afastamos.

Laila: - Agora explique melhor sua proposta.

Ele apenas sorriu e pegou um cupcake.

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Oi docinhos,
Demorou mais do que o esperado e está muito curtinho...eu sei, sinto muito por isso.
Eu estou mesmo com muita coisa na cabeça, espero que entendam. E pra ajudar, faz tanto tempo que não escrevo isso aqui, que "desaprendi"...vai demorar um pouquinho até eu reascotumar, mas não desistam de mim, por favor.
De qualquer modo, aqui está
E a propósito, viram a capa nova, que linda?!
Foi minha amiga, iPiink quem fez. Leiam a história dela, "A Viscondensa" que não irão se arrepender.

That's all♥

A Filha do Sol🔆Where stories live. Discover now