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Luara

"Que o vento leve tudo aquilo que tira a nossa paz"

Tempos depois

Meu corpo está tão leve, uma leve ventania percorre todo o meu corpo.

Já se passaram mais tempo do que o imaginado.

Abro os olhos depois de um ótimo sonho que tive, meu sorriso de alívio foi satisfatório. Pedro estava virado para a janela, cantarolava baixo que não pude ouvir e se balançava de um lado para o outro.

— Pedro? — Sussurro. E ele se virou num jato imediato, e logo pude ver algo tão pequeno e frágil enrolado em um manto rosa. Ele se aproximou e se sentou ao meu lado e eu pude ver melhor seu rosto.

— Quer pegar? — Eu estava sem palavras ele apenas a aproximou de mim e eu a peguei delicadamente.

— Nossa! — Sussurro rindo. —Ela é.. linda. — Pedro Sorriu.

— Linda porque se parece com você. Mais seus olhos são tão negros quanto os meus. — Sorri e voltei a olhar para ela, tão delicada e pura.

— Coraline. — Sussurro.

— O que disse? — Perguntou.

— Eu prefiro... Coraline. — Sorriu.

— Assim seja. — Pedro se aproximou e beijou meus lábios e em seguida beijou sua testa.

....

Coraline recebeu alta hoje, minha mãe me ajudou a carregar nossas coisas. Todos do hospital babavam por ela e lhe deram muitos presentes, ela ainda não sabe mas tanto eu quanto Pedro passamos mais tempo nesse hospital do que em nossas próprias casas.

Passando pela portaria vi algo que realmente me espantou. Pedro estava de braços cruzados encostado em um Fusion Preto. Me aproximei com Coraline no colo, seu sorriso sarcástico me fez lembrar da primeira vez que o vi.

— Me diz que não é roubado? — Ele começou a rir.

— Dessa vez não. — Sorri aliviada. — Entre, quero te mostrar uma coisa. — Pedro abriu a porta e eu entrei, no banco de trás havia uma cadeirinha então prendi Coraline nela.

— Para onde vamos? — Perguntei.

— Para nossa casa. — Ergui a sobrancelha mas não faço nenhum questionário.

Paramos um tempo depois, Pedro saiu e em seguida abriu a porta para mim, foi no banco de trás e pegou Coraline no colo. Olho para frente e vejo uma casa linda pintada de tom verde.

— Bem vinda ao seu novo lar! — Disse Pedro.

— Mais como? — Pergunto surpresa.

— Isso é de menos, digamos que tive uma ajuda extra. Sua mãe sabe seu gosto melhor do que eu. — Ele deu um beijo na testa de Coraline. — Quer conhecer o quarto da nossa filha?

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Where stories live. Discover now