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Luara

— Acorda dorminhoca, temos que nos apressar! — Acordei com a voz rouca de Pedro.

— Que horas são? — Perguntei meio sonolenta.

— Hora de você acordar. Mais precisamente, 7 horas.

— Tá muito cedo Pe.

— Eu sei, anjo. Mas Guilherme quer falar conosco.

Levantamos e caminhamos até a boca onde Guilherme estava. Todos ficaram nos olhando pelo caminho, agarro firme ao braço de Pedro e continuamos. Na sala Guilherme estava sentado num sofazinho e havia uma garota ao seu lado, seus cabelos eram ruivos e curto, ela era muito bonita.

— Pedro, Luara entrem. — Guilherme se levantou e nos comprimento. — Essa é minha irmã Patrícia. — Ela sorriu para nós. — E então Pedro, o que pretende fazer?

— Preciso de pessoas que saibam lutar bem, Diogo é muito perigoso e tem uma gangue incrivelmente forte.

— Não consegui esse morro atoa. — Sorriu Guilherme. — Tenho uma equipe altamente capacitada. Mas precisamos de um bom plano.

— Eu já estive lá, eles tem homens de guarda a cada canto, vamos ter que entra de frente e de uma vez.

— Meio arriscado entrar de cara, mas que assim seja. Me conte, como foi se meter com gente tão perigosa dessa forma. — Pedro abaixou a cabeça.

— Eu já disse, ele acha que matei Gustavo por livre e espontânea vontade e quer vingança.

— E Maria? — Perguntou Guilherme, incrível como todos a conhecem.

— Está do lado deles. Mas não me importo, ela ameaçou a vida de Luara e isso não vou tolerar. — Ele concordou. — E preciso de mais uma coisa. — Continuou Pedro. — Preciso de alguém que treine Luara.

— Eu posso fazer isso! — Patrícia, irmã de Guilherme se levantou e se aproximou de mim. -— Se ela quiser, é claro. — Eu Sorri e concordei. — Então vem comigo. — Estendeu a mão.

— Agora? — Assustei.

— Sim, não há mais o que esperar! — Ela segurou minha mão e saiu me puxando deixando Pedro a sós com Guilherme.

...

Patrícia realmente era ótima, tinha uma excelente pontaria com arma de fogo, suas artes com faça também eram incríveis, me surpreendo mesmo com seu estilo de luta.
Fiquei dias em treinamento, enquanto Pedro e Guilherme decidiam o dia de invadir a área de Diogo.

Já estava ficando muito tarde, e eu estava na casa de Patrícia e do Guilherme. Ficamos muito amigas e conversamos tanto que me esqueci do tempo, me despedi e sai de lá.

Caminhei pela rua que estava praticamente deserta, o vento era intenso que me dava calafrios. Tenho uma sensação estranha, mas olho para todos os lados e não vejo nada. A sensação não some então começo a andar mais rápido e sinto alguém puxa meu braço, olho para trás e alguém coloca um pano no meu nariz, tentei por diversas vezes sair ou gritar mais não consigo, minha vista se escurece até que eu perco totalmente o sentido.

Acordei com muita dor de cabeça, me sentei rápido na pequena cama.

— Acalme, Lua. Você está de volta! Uma voz surgiu no fundo do cômodo.

— Diogo? — Sussurro.

— O que você quer? Por que me trouxe aqui? — Gritei, me levantando indo em sua direção perto da porta, mais dois de seus guardas seguraram meu braço. Ele riu, se levantou e se aproximou de mim.

— Você é especial pra mim. — Acariciou meus cabelos. — Não acho que Pedro a mereça. — Se afastou indo em direção a porta. — Por outro lado, isso afetará Pedro e o trará até mim. — Luxo meu braço com tanta força e sem perceber dou uma cotovelada na cara de um dos guardas, mas sou contida. — Vocês são muito frouxos! — Diz Diogo aos risos. — Acorrentam ela!

— Pedro vai me tirar daqui! Vai mata você! — Ele Sorriu e abriu a porta.

— Veremos, princesa.

— Não me chama assim! — Grito.

— Desculpe, você prefere anjo, certo? — Ele sorri e some.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Where stories live. Discover now