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Luara

Corri em direção ao carro que Pedro tinha roubado, ele estava destrancado, o Hotel fica no meio do nada então acho que não tem perigo dos carros serem roubados.
Comecei a ouvir muitos barulhos de tiro o que fizeram meu coração disparar, estava completamente apavorada e temia pela vida de Pedro, ele estava demorando mais do que devia, estava começando a ficar muito preocupada. Sai do carro e comecei a andar escondido entre os carros estacionados.
Derrepente sinto alguém me puxar, era um homem aparentemente de uns 30 anos, alto meio bombado.

— Iai gracinha, vamos dar um passeio? — Ele agarrou no meu braço e me puxou.

— Me solta! — Gritei, levei meu rosto até sua mão e a mordi com toda a minha força, o homem gritou de dor e me soltou então fui para correr mas senti algo puxar meu cabelo, aquele homem tinha muita força. Ele segurou em minha cabeça a a bateu contra o vidro do carro, com o impacto eu caí no chão zonza e senti algo escorrer em meu rosto, coloquei minha mão e era sangue. O homem se aproximou ficando parado de pé na minha frente.

— Sem frescuras gatinha, apenas me acompanhe! — Senti muita raiva e nojo daquele homem e no impulso levantei minha perna e chutei entre suas pernas, ele ajoelhou no chão de dor então aproveitei me levantei e corri.
Olhei para trás e não estava sendo seguida mais, quando olhei para frente dei de cara com alguem.

— O que faz aqui? Eu não lhe mandei se esconder dentro do carro? — Pedro me olhou assustado. — O que aconteceu? Você está sangrando Luara!

— Eu Fui... — Um barulho se ecoou fazendo meu corpo cair sobre Pedro, minha vista começou a embaralhar e a dor era insuportável.

— LUARA!? — Gritou Pedro com os olhos cheios de lágrimas — Ele sacou sua arma e começou a disparar diversas vezes para algum lugar que eu não ousei olhar.

— Pedro, calma vai fica tudo bem. — Sussurro. — Estou apenas com sono. Com muito sono.

— Lua não dorme! LUA?!

Senti meu corpo todo congelar e aos poucos fui perdendo a consciência.

...

Acordei em um lugar todo branco, minha mãe estava sentada numa poltronas e se levantou ao me ver acordada.

— Lua, minha filha!

— O que aconteceu? Cadê Pedro?

— Você tomou tiro no ombro meu bem, mas não tenho notícias de Pedro desde que você chegou.

— A quanto tempo to aqui?

— Dois dias. Já tentei ligar para ele, mas sem Sinal.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Where stories live. Discover now