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Luara

Já passaram-se uma semana em que Pedro está desaparecido. Estava ficando louca, o pior de tudo eram meus pressentimento que não paravam de me seguir

— Onde você está Pedro? — Sussurrei.


Ouvi um barulho na janela, abri e não vi nada e ninguém do lado de fora.

Fechei a janela peguei uma blusa de frio cinza, desci as escadas em silêncio  pego a maior faca que havia no armário e escondi na calça.

Abri a porta da sala e sai. Fui até o meio do jardim e fiquei olhando em volta. O silêncio era assustador.

— Eu sei que está por aí em algum lugar. Aparece cretino! — Disse firme e nada. — Onde está Pedro? O que fizeram com ele? — Ouvi uma rizada assustadora atrás de mim.

— Nós não, Maria e Diogo. — Olhei para trás, Marcos.

— Eu sabia que estava metido nisso. — Sussurro. — E onde eles estão? Me levem até eles! — Marcos se aproximou e começou a acariciar meu cabelo.

— Desculpa princesa, mas você não nos interessa mais. Pedro se entregou. — Essa frase me chocou.

— Como assim o Pedro se entregou? — Perguntei.

— Ele fez um trato quando você tomou um tiro. Você vive, e ele morre. Minhas pernas bambearam, cai de joelhos no chão aos prantos.

— Pedro...esta... — Gaguejei.

— Morto? — Respondeu. — Ainda não, Maria está cuidando dele, muito bem. — Risos.

— Se aquela vaca encostar nele eu a mato! — Gritei me levantando e me aproximando dele.

— Não fala assim da minha irmãzinha. — Riu.

— Irmã? — Disse baixo, ele apenas concordou.

— No início não aprovei muito a ideia, mas depois de saber a grana que Diogo vai nos dar por isso. — Ele me olhou de cima abaixo. — Bom, acho que falei de mais. Ou posso falar mais coisas, isso depende de você. —Ele veio se aproximando e na mesma hora tirei a faca da cintura e apontei a ele.

— Nem tente! — Ele levantou as mãos para cima como se tivesse sido rendido.

— Okay, deixe Pedro mofar então. — Ele deu meia volta e saiu andando.

— Espera por favor! — Ele parou. — Como ele está? — Ele começou a rir.

— Morrendo alo poucos. — Sorriu.

— Me leve até ele! Me prenda junto a ele façam o que quiser. — Me atirei ao chão. — Não estou suportando mais isso.

— Você tem certeza? Você está fora não tem serventia mais, sera torturada por livre e espontânea vontade. — Me levantei e joguei a faca no chão.

— Eu aceito. Faço qualquer coisa por Pedro.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Where stories live. Discover now