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Pedro

Aquela situação estava ficando cada vez pior, eu não sabia se seguia em frente em alegar minha inocência a gangue do Gustavo como Maria havia planejado ou ia atrás de Luara, temia pelo que podia acontecer a ela.

Peguei uma faca e sai de casa rápido, joguei o capuz na cabeça e sai, andei até meus pés começarem a doer. De longe vi uma morena com vestes extravagante, me escondi em um muro, olhei novamente para ter certeza e vi Maria conversando com dois rapazes e logo ela e ambos rapazes entraram no carro.

Olhei pra frente e vi um carro com a janela aberta, corri e abri a parte do motorista, fiz ligação direta e arranquei com o carro. Segui o carro que andou por quilômetro e quilômetros se afastando da cidade. E logo parou em em um acostamento. Parei longe o suficiente para que não percebessem, eles saíram do carro e se enfiaram no meio de uma estradinha estreita de terra.
Sai do carro e os segui, eles sumiram por um tempo mas logo os vi próximo a uma cabana, Maria entrou dentro dela, os dois rapazes ficaram do lado de fora.

Logo ela saiu, os dois ficaram de "guarda" na porta. Dei a volta por trás tentando fazer o maior silêncio possível. Vi um buraco na parede do pequeno barraco, Luara estava em um estado lamentável. Suja, correntes passavam em suas mãos, seu olhar triste me matava por dentro. Pude observar algo brilhar em sua mão, algo que fez meu coração acelerar. Luara estava com uma lamina na mão.

Olhei em volta e vi um pedaço de madeira firme, voltei para frente com a madeira na mão ainda silencioso, ambos estavam de costa, cheguei mais próximo e meti a madeira na nuca de um que caiu imóvel no chão, o outro ao me ver veio pra cima, mas acertei a madeira em sua barriga e em seguida em sua cabeça que pegou em cheio fazendo também cair no chão. Procurei em seus bolsos e encontrei duas chaves, corri para abrir a porta para aproveitar que ainda estavam desacordados.

Abri a porta com que fez Luara se assustar mas em seguida seus olhos brilharam.

— Pedro! — Fui em sua direção.

— Nem pense nisso! — Peguei a lamina em sua mão, joguei para trás e a abraço forte.

— Sabia que você viria. — Sussurrou.

— Nunca vou deixar você, anjo. — Sorrimos.

Soltei as correntes que estavam em suas mãos, as marcas estavam super fortes mostrando o quão apertadas estavam. Saímos correndo de lá, subimos o trio e chegamos a tempo no carro que havia roubado mais cedo. Seguimos por um bom tempo sem rumo, Luara estava pálida demais, dormiu praticamente a viagem inteira, mas não a acordei. Ela estava tão linda.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Where stories live. Discover now