CAP.: 16 - IMPACTO PROFUNDO

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- O que foi paizinho?! Meu pai morreu?! – me viro para ele e falo:

- Vá até a sua bisavó, avise com cuidado o ocorrido... não fale nada disso para seus outros irmãos, por favor... Tudo bem?!

- Tudo bem pai... não se preocupe!

- Vá!! – Bruno sai do meu quarto e eu volto a falar com a mulher, que agora sabia se chamar Antonia. Ela me passa o endereço e eu corro para o armário, para trocar de roupas. Visto uma calça jeans da Colcci, com rasgos na região dos joelhos e uma camisa de meu marido da Armanni, que ainda tinha seu cheiro, pois ele a tinha usado hoje pela manhã.

- Que nada tenha acontecido com você meu amor... Eu preciso de você... – sussurro olhando para meu reflexo no espelho...

- Não se preocupe meu neto... não se preocupe... ele vai ficar bem... – de repente sinto a mão quente e macia de minha vó acariciando meu ombro. Me viro para ela e rapidamente reivindico seus braços, em um abraço forte e gentil.

- A senhora acha minha vó?! A senhora acha?! – minha voz saia chorosa e vacilante.

- Acho não! Tenho certeza! Agora vá lá! Vá lá para onde está o amor da sua vida meu neto... que eu fico cuidando das crianças e aviso sua mãe e seu pai...

- Obrigado vozinha! Muito obrigado!

- Agora vai! Ele deve está precisando muito de você lá!

- Muito obrigado! Muito obrigado! – saio e pego meu celular e as chaves de meu carro.

Ligo o carro e saio em disparada para o endereço que a enfermeira me passara, atrás de mim dois carros com meus seguranças particulares tentavam me alcançar. Como o bairro do meu condomínio fica no bairro de São Conrado, cheguei logo no hospital, com pelo menos cinco seguranças atrás de mim.

- Boa noite, sou... – chego a recepção do hospital e assim que as atendentes olham para mim, me interrompem e falam exasperada:

- Angel Leão de Albuquerque!!! Ai meu Deus... o Angel em pessoa na nossa frente!!! – uma das atendentes estava eufórica.

- Sim! Sou eu mesmo... Por favor... preciso de uma informação...

- Seu marido está na ala de traumatismo... por aqui! – uma mulher muito bem vestida de repente aparece atrás de mim e faz com que a euforia das atendentes diminua.

- A senhora é?! – pergunto.

- Diretora deste hospital! – responde estendendo a mão. – Margot! Meu nome é Margot Soares Brandão! - aperto sua mão e falo:

- A senhora poderia me levar até onde meu marido está?! Ele está bem?! Foi muito grave o acidente?! – estava extremamente nervoso, tava para ter uma sincope naquela recepção.

- Acalme-se por favor... acho melhor... você conversar com o médico...

- Meu Deus! Então é realmente grave Margot?!

- Acalme-se! Por favor... Vamos!?

- Sim! – sigo ela, que vez ou outra me olha de esguelha.

- Algum problema? – ela me olha seria mas logo depois sorri. – Algum problema comigo senhora?!

- Ele tem razão...

- Quem tem razão?! – pergunto nervoso.

- O Dr. Guilherme! – ela esclarece.

- Como assim?! – continuava confuso.

- Ele realmente deve amar muito você... pois seu nome era o único que ele chamava enquanto estava inconsciente... Pedia para dizermos a você, caso ele morresse, que ele te amava até o infinito... e que não era pra falar para você da coleção de Revistas da Playboy que ele guarda escondida no cofre que fica no porão! – ela revela sorridente.

O DELEGADO E O MODELO (Livro II)®Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin