- O que foi paizinho?! Meu pai morreu?! – me viro para ele e falo:
- Vá até a sua bisavó, avise com cuidado o ocorrido... não fale nada disso para seus outros irmãos, por favor... Tudo bem?!
- Tudo bem pai... não se preocupe!
- Vá!! – Bruno sai do meu quarto e eu volto a falar com a mulher, que agora sabia se chamar Antonia. Ela me passa o endereço e eu corro para o armário, para trocar de roupas. Visto uma calça jeans da Colcci, com rasgos na região dos joelhos e uma camisa de meu marido da Armanni, que ainda tinha seu cheiro, pois ele a tinha usado hoje pela manhã.
- Que nada tenha acontecido com você meu amor... Eu preciso de você... – sussurro olhando para meu reflexo no espelho...
- Não se preocupe meu neto... não se preocupe... ele vai ficar bem... – de repente sinto a mão quente e macia de minha vó acariciando meu ombro. Me viro para ela e rapidamente reivindico seus braços, em um abraço forte e gentil.
- A senhora acha minha vó?! A senhora acha?! – minha voz saia chorosa e vacilante.
- Acho não! Tenho certeza! Agora vá lá! Vá lá para onde está o amor da sua vida meu neto... que eu fico cuidando das crianças e aviso sua mãe e seu pai...
- Obrigado vozinha! Muito obrigado!
- Agora vai! Ele deve está precisando muito de você lá!
- Muito obrigado! Muito obrigado! – saio e pego meu celular e as chaves de meu carro.
Ligo o carro e saio em disparada para o endereço que a enfermeira me passara, atrás de mim dois carros com meus seguranças particulares tentavam me alcançar. Como o bairro do meu condomínio fica no bairro de São Conrado, cheguei logo no hospital, com pelo menos cinco seguranças atrás de mim.
- Boa noite, sou... – chego a recepção do hospital e assim que as atendentes olham para mim, me interrompem e falam exasperada:
- Angel Leão de Albuquerque!!! Ai meu Deus... o Angel em pessoa na nossa frente!!! – uma das atendentes estava eufórica.
- Sim! Sou eu mesmo... Por favor... preciso de uma informação...
- Seu marido está na ala de traumatismo... por aqui! – uma mulher muito bem vestida de repente aparece atrás de mim e faz com que a euforia das atendentes diminua.
- A senhora é?! – pergunto.
- Diretora deste hospital! – responde estendendo a mão. – Margot! Meu nome é Margot Soares Brandão! - aperto sua mão e falo:
- A senhora poderia me levar até onde meu marido está?! Ele está bem?! Foi muito grave o acidente?! – estava extremamente nervoso, tava para ter uma sincope naquela recepção.
- Acalme-se por favor... acho melhor... você conversar com o médico...
- Meu Deus! Então é realmente grave Margot?!
- Acalme-se! Por favor... Vamos!?
- Sim! – sigo ela, que vez ou outra me olha de esguelha.
- Algum problema? – ela me olha seria mas logo depois sorri. – Algum problema comigo senhora?!
- Ele tem razão...
- Quem tem razão?! – pergunto nervoso.
- O Dr. Guilherme! – ela esclarece.
- Como assim?! – continuava confuso.
- Ele realmente deve amar muito você... pois seu nome era o único que ele chamava enquanto estava inconsciente... Pedia para dizermos a você, caso ele morresse, que ele te amava até o infinito... e que não era pra falar para você da coleção de Revistas da Playboy que ele guarda escondida no cofre que fica no porão! – ela revela sorridente.
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O DELEGADO E O MODELO (Livro II)®
RomantizmPreparem-se pois a segunda parte de nossa surpreendente história de amor vai começar... Preparem seus corações, pois vem ai muita ação, mistérios, emoções fortes, mortes, sequestros, desejos proibidos, paixões reprimidas, traições, filhos e...
CAP.: 16 - IMPACTO PROFUNDO
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