- Tchau, coisinha. Ela falou sorrindo com desdém, retribui com o mesmo sorriso e quando Fechei a porta falei:

- Tchau Vacarlotte!

- Vacarlotte? Perguntou Mark.

- É um apelido que eu e a Yang Mi demos a ela no meio do 1° ano.

- Criativo. Ele falou.

- Me conta de todos os seus problemas com ela que eu quero entender. JB falou.

- Eu não sei porque mas desde que ela mudou para minha escola ela infernizou a minha vida, e a maioria das garotas tinha "medo" dela então sempre faziam o que ela mandava, eu nunca fiz então acho meio que eu enfrentava ela e ela não gostava. Então ela me fez um monte de tentativas para me tirar do caminho, ela é o tipo de pessoa que só é legal quando e com quem quer. Eles me ouviam sem ousar interromper.

- Entendo agora. Ele falou.

- Como você veio parar na Coréia? Perguntou Jackson.

- Como meu biso era coreano minha avó aprendeu a língua, além de português, e quando eu tinha uns quatro anos ela começou a me ensinar os costumes e a língua Coreana então eu simplesmente me apaixonei pela Coréia e minha mãe decidiu que mudaria para cá.

- E seu pai? Perguntou Bambam.

- Ele simplesmente se recusou a vir com a gente e nos deixou assim que soube. Expliquei indiferente

- Nossa, desculpa. Bambam falou.

- Não foi culpa sua, minha mãe e eu também suspeitavamos que ele tinha um caso. Ele sempre trabalhava demais, saía e voltava sempre quando estávamos dormindo.

- Você já passou por bastante coisa. Falou Youngjae.

- Não, meu vô dava conta de fazer o papel de pai, ele é o melhor do mundo. Falei scom um sorriso triste pela saudade.

- Você sente muita falta deles? Ele perguntou.

- Demais.

***

- Acorda dorminhoca. JB entrou no meu quarto às seis da manhã.

- nãaao. Falei puxando a coberta até cobrir a cabeça.

-Que quarto arrumadinho, mas voltando ao assunto, pode levantar?

- por quê? Falei relutante.

- tenho uma surpresa para você melhor que açaí . Ele falou, como ele sabia o que era açaí? Como ele sabia que eu gostava de açaí? Dei um pulo da cama e olhei para ele. Ele sorria todo feliz.

- Vem comigo. Ele falou estendendo a mão.

- Deixa eu me trocar primeiro?

- A vontade. Ele falou.

Então sai! Falei gesticulando para ele sair. Ele saiu e fechou a porta. Me troquei e fui sair quando ele me parou.

- Fecha os olhos.

- Para de frescura eu quero ver o que é logo. Eu sabia que era algo relacionado a minha família.

- Fecha os olhos logo. Ele falou com toda a paciência do mundo. Fechei os olhos e peguei sua mão, ele me guiou até a sala.

- Pode abrir. Ele falou e eu obedeci.

Quando abri meus olhos eles imediatamente se encheram de lágrimas de alegria, de tristeza era uma mistura de sentimentos, tantos que nem eu sabia porque eu chorava. O rosto do meu vô e da minha vó apareceram na tela da TV, tudo estava decorado. Como eles sabiam do meu aniversário.

Será Que....? (JB)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora