9° cap

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  Levanto ainda de pijama com JB fazendo sei lá o que na cozinha. Ele vira percebendo minha presença.

- Bom dia.- ele começa a rir- Seu pijama é de mini- pandas.

  Fico vermelha e levo as mãos as bochechas.

- É bem fofo.-  Diz ele me entregando um sanduíche e uma garrafa de água.- Vamos?

- Aonde? Pergunto

- praticar ué. Diz ele

- E os outros membros?

- Hoje vai ser só eu e você.

- A...tá... Vamos. Começo a andar atrás dele.

- Você vai de pijama? Ele diz sorrindo.

  Olho para baixo e vejo meu pijama de pandas.

- Não!.. Eu vou me trocar. Digo deixando as coisas no balcão e entro no meu quarto.

Por que eu tô tão atrapalhada hoje?

  Saio do quarto vestida. Vou para sala e vejo JB comendo o sanduíche, Ele levanta e anda até a porta vou atrás dele sem falar nada.
  Chegando na sala de ensaio ele vai até o piano e se senta no banco fazendo sinal para eu me  sentar ao seu lado. Ele começou a organizar alguns papéis e eu comecei a observa- lo.

Ai meu Deus! Ele tem duas pintinhas em cima do olho, que fofo!!!

- Awww que fofinhas... Murmurei e ele olhou para mim.

- O que?

- Nada. -Digo- O que é isso? Pergunto tentando disfarçar.

- É a sua avaliação, feita por mim.

- Deixa eu ver? Perguntei.

- Não, é confidencial, ninguém pode ver. Disse ele.

- Cruz credo, não quero nem saber o que você pensa de mim.

- Não, não é isso... Disse ele tentando justificar.

- OK, eu entendi. Disse rindo.

- O que vamos fazer?

-  Quero ver você como compositora,tem alguma música sua? Pergunta ele

  Seguro forte o caderninho de flores amarelas que escrevo letras de músicas e melodias, eu nunca as cantei e nem mostrei para ninguém... Era só eu que sabia o que contia ali. Ele tenta pegar e eu seguro mais forte ainda.

- Vai deixa eu ver. Ele pediu

- Desculpa JB... É que é muito particular... Digo a ele com um olhar de espero que entenda.

- Por favor... Ele fez beicinho.

Aaah não beicinho já é baixaria.

- JB... Tentei falar mas ele me interrompeu.

- Eu prometo que não vou te julgar, só vou ler, vai... Disse ele que ainda segurava o caderno, larguei o caderno, ele começou a folhear e ler minhas letras, analisar minhas melodias imaginando como seriam.

- E então. Pergunto quando ele fecha meu caderninho de flores amarelas.

- O que?

- Quero saber o que achou, eu nunca mostrei isso para outro ser vivo.

-Eu sou o primeiro? Ele pergunta com um sorrisinho estranho, aceno com a cabeça para dizer que sim.

- E então. Falo ansiosa.

- São maravilhosas. Ele diz

- Sério? - começo a sorrir involuntariamente- mesmo, mesmo?

- Uhum. 

Será Que....? (JB)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora