-Você não acredita em mim não é mesmo?

-Estou tentando. Mas seja sincero comigo.

-Vou sim Giselle, amanhã de manhã lhe levarei de volta.

-Por que não hoje?

-Por que já está tarde, você sabe como estamos longe.

-Ok. /respirei tentando não demostrava minha decepção, com certeza amanhã viajaríamos e, mais uma vez ficaria longe da minha família.

Comemos calado e o clima que se formou era insuportável, terminei rapidamente me retirando da mesa, com certeza poderia ganhar um troféu de "Burrice" do ano, ou melhor burra na vida.

Entrei no quarto me sentado sobre a cama e logo ele entrou.

-Você não está acreditando em nada não é mesmo? /me questionou se sentado à minha frente.

-Tá difícil Jay.

-Falei do fundo do meu coração Giselle, eu realmente vou te deixar ir, eu vou me trata.

Falou tentando me convence, porém, depois de ouvi-lo no celular nada que me dissesse adiantaria. Jay desistiu se levantando, tirou a roupa na minha frente conseguindo minha atenção e logo entrou no banheiro.

A porta se fechou e corri até suas calças a procura do celular, me assustei ao ouvir um barulho vindo do banheiro, graças a Deus ele não saiu.

-Achei. /quase gritei tampando minha boca logo em seguida.

POV Robert

Havia acabado de chegar em casa, fui direto para o quarto, realmente Bey não me saia da cabeça. Me deitei fitando o teto, e aquela sensação de impotência me consumi, era horrível não poder fazer nada.

Ouvir o telefone tocar, mas não queria falar com ninguém. Tocou e finalmente caiu na caixa postal, sorri me virando e a merda do celular voltou a toca novamente. Deixei que tocasse, uma hora a pessoa cansaria.

Fechei os olhos mais estava difícil com a merda desse barulho, resolvi atender, só assim essa maldita pessoa me deixaria em paz.

-Olá. /falei irritado.

-Robert? Amor. /era sua voz, falava baixinho, mas era ela.

-Bey? /falei nervoso.

-Me ajuda, por favor. /pediu e senti medo em sua voz.

-Onde você estar?

-Por favor, eu não sei onde estou. /sou voz estava chorosa. /-Preciso desliga.

-Beyyyy, não. /falei quase gritando quando ouvir o telefone avisando que a ligação havia sido encerrada.

-Merda, por que não atendi antes. /esbravejei pensando o que faria.

Lembrei de Carlos, o amigo do FBI que havia encontrado hoje poderia me ajuda, liguei para ele passando todos os dados sobre a ligação e em menos de 20 minutos ele já havia rastreado a localização dela. Ele pediu para me acompanha, disse que era muito perigoso ir sozinho e acabamos saindo juntos.

Optamos por ir de helicóptero, o local era muito distante e de carro poderíamos muito tempo, foi uma viajem angustiante, a única coisa que pedia era para encontrá-la, que estivesse bem, pois não exitaria em matá-lo, caso ele a machucasse.

Pousamos numa distância que não chamasse atenção caso ainda estivessem ali, Carlos pediu que não me afastasse e se assustou ao me ver armado.

-O que está fazendo Robert?

Amargurada (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora