31. Momma and Grandma.

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P.O.V Lauren Jauregui

- Você saí o dia todo! Qual o seu problema de ficar em casa?! - Camila gritou irritada.

- Você também não fica em casa, por que eu também tenho que ficar?! - Rebati

- Porque se você estivesse em casa eu também estaria, idiota! - Ela disse depois de sair da sala batendo a porta da frente.

Sentei no sofá e bufei irritada, passei as mãos no meu cabelo jogando minha franja para trás.

Tudo me irritava naquele momento.

Minha franja, Camila, o sofá, a sala, a casa, a cidade, o país e o mundo.

Até Ricky O'king tem me irritado.

Diane não deu as caras um dia sequer, apenas deixou minha moto em casa na madrugada seguinte e sumiu.

Camila não sabia disso, na verdade não sabia de nada.

Ela passava o dia na academia ou estudando para uma prova que decidiria se ela poderia exercer o cargo de delegada novamente, seus estudos eram na biblioteca, algumas vezes eu a busco lá ou na academia só pra compensar a minha ausência mas não é o suficiente para ela.

Bateram na porta e eu ignorei, não queria receber nenhuma visita.

Bateram umas três vezes novamente e eu senti que iria quebrar aquela porta para fazer um caixão pra pessoa que tanto batia.

Levantei com passos firmes, abri a porta com agressividade, não encontrando ninguém ali.

Olhei para um lado e para o outro procurando alguém, mas não achei.

Xinguei mentalmente o filho da puta e estava prestes a fechar a porta quando achei um papel pardo sob meus pés.

Me abaixei pegando o mesmo e apertando-o para sentir o que tinha dentro.

Abri rapidamente e vi uma case com um CD.

...

Levei a seta até a opção de "executar CD"

Por alguns segundos pensei que a tela houvesse sido apagada, mas um vídeo mal gravado começou a ser reproduzido ali.

- Nós temos que ir embora - Disse uma mulher mulher com uma prancheta na mão, era possível ver apenas um jaleco e um - o que parecia ser - laboratório

- Não! - A mulher trajando o jaleco à frente com a prancheta exclamou - Não é motivo para irmos embora.

- É sim, ela está entrando em colapso! Se ficarmos aqui morremos - Disse a mulher que não aparecia na gravação, ambas vozes soavam muito familiares.

- E se formos tudo terá sido em vão, não seja uma covarde como sua prima. Eu não nadei para morrer na praia!

A respiração soou fortemente contra o alto falante, ela parecia ter bufado, logo a câmera virou-se mostrando uma cela de vidro, dentro dela havia a supergirl inversa.

- O que? - Murmurei para mim mesma.

Ela estava em uma espécie de surto, onde socava a parede e o grosso vidro que permanecia resistente e intacto.

- Liberem a entrada.

Logo vários homens entraram dentro da cela, efetuando diversos disparos contra a supergirl inversa.

A mesma não sangrou, não parecia ter morrido, havia sido acalmada como um urso, com vários dardos tranquilizantes por seu corpo.

A imagem voltou à mulher, mas agora pude ver seu rosto.

Super Girl ;; lj + ccOnde as histórias ganham vida. Descobre agora