Fui depor na delegacia, fiz a minha parte,e não quero nunca mais precisar saber desses desgraçados. Pensar em ver eles é como sentir o gosto de sangue,e assim a dor volta a me corroer.
Só quero pensar pra frente,em meu relacionamento com Andrew e em minha família e amigos.Hoje eu irei almoçar com Andrew e com seus pais,e é por isso que nesse exato momento parece que existe milhares de formigas no banco do carro que não me deixam ficar estática nem por um momento.
Escuto a risada de Andrew e isso me deixa mais nervosa,olho pra ele e acerto um tapa em seu ombro,o safado ainda finge sentir dor.
-ai amor!-exclama ele.
-amor nada,eu aqui desesperada sem saber o que fazer e você rindo de mim!-digo séria.
-não precisa ficar assim,tudo bem que minha mãe não se mostrou uma das melhores sogras,mas isso foi antes de saber o quanto você me faz bem,e meu pai...bem meu pai,é tranquilo,fica calma.-diz ele controlando a direção do carro.
-ficar calma?como eu vou ficar calma,tudo bem que seus pais podem ser ótimas pessoas,mas isso nunca me aconteceu!-digo fazendo o possível para me acalmar.
-é só ficar todo tempo ao meu lado e agir naturalmente,seja você mesma,pode ter certeza que se você fizer isso vai dar tudo certo.
-tudo bem...-digo e vejo ele parando em frente a uma casa linda,chamaria até de mansão.
-ei?-ele me chamou,olhei e ele segurou meu rosto e me deu um beijo,calmo e doce,mas quente ao mesmo tempo.-te amo.-disse ele.
-também te amo.-digo lhe dando um selinho.
Ele saiu do carro e eu nem esperei ele abrir a porta,segurei sua mão e ele me guiou até a porta principal.
-pronta?-pergunta ele.
-não,mas vamos...-digo e ele rir abraçando minha cintura.
Ele bate na porta e uma senhora a abre.
-meu filho! Que orgulho,mas que mulher mais linda,não podia escolher melhor,pelo o que eu soube de você mocinha,você é a pessoa certa com toda certeza!-disse ela,me puxando para um abraço,me deixando assustada,mas depois relaxei.
-calma Mary,eu prometo deixar você abraçar ela depois mais um pouco ,agora ela é minha.-disse Andrew pegando minha mão e rindo para Mary.
Andrew me contou que ela é a gorvenanta da casa,mas é como uma segunda mãe para ele.
-onde estão meus pais?-perguntou ele.
-estão na sala,vão lá,daqui a pouco o almoço,está pronto.-diz ela,Andrew me puxa pela casa,e eu sinto o meu estômago embrulhar...Calma Evy.
Chego a sala e vejo os pais de Andrew sentados no sofá mexendo no celular,quando percebem nossa aproximação,eles olham e sorriem,me acalmando por um instante,eles de levantam e vem em nossa direção.
-olá,prazer em conhecê-la Evy.-diz o senhor Marc e me dá um abraço.
-olá querida,que bom conhecê-la,Andrew não para de falar de você.-diz Jane.
-olá o prazer é meu de conhecer vocês dois,também já ouvi muita coisa boa sobre vocês.-digo e eles sorriem.
-venham,vamos para a mesa.-diz Jane.
-viu eu disse que seria fácil.-sussura Andrew no meu ouvido.
-por enquanto foi tranquilo.-digo baixo.
Nos sentamos na mesa e comemos um em silêncio,quando acabamos,saboreamos uma sobremesa divina,mas que não arrisco a dizer o nome,coisas chiques demais são complicadas.
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Em busca do amor
ChickLitEvy,21 anos,de classe baixa,considerada fora dos padrões de beleza por seu peso, faz tudo que estiver ao seu alcance para ajudar seus pais e sua irmã... Por conta disso,vai passar por maus bocados. Andrew,27 anos,o mais novo CEO das empresas de admi...