27- A amizade verdadeira é eterna

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-Claro que eu perdoo Jú, afinal de contas eu não deveria ter ficado tão chateado. Você não é minha namorada e pode fazer o que quiser. E estou cansado de ficar longe de você. -Ele olhou em meus olhos e sorriu. Eu não acreditei naquelas palavras. Graças a Deus ele me perdoou. Cheguei mais perto dele e o abracei.

-Obrigada Léo, você é muito especial para mim e não vou mais te magoar.  

-Agora é melhor irmos para casa pois amanhã tem prova e preciso estudar.

-Ah, mas por que? A prova de biologia sempre é fácil. -Eu disse fazendo charme para tentar convencê-lo a ficar mais um pouco.

-Só se for para você. Eu não entendo nada dessa matéria. -Rimos.

-Quer que eu te ajude? Podemos estudar lá em casa.

-Seus pais não vão se incomodar?

-Com certeza não. Vamos? -Léo assentiu e fomos para a minha casa. Chegamos lá e não tinha ninguém.

-Cadê seus pais?

-Não sei. Achei que eles ficariam de folga hoje. Vou mandar uma mensagem dizendo que vamos estudar. -Entramos e fomos para o escritório dos meus pais onde achei que ficaríamos mais a vontade para estudar. Liguei o computador e abri o caderno para dar uma olhada na matéria. Nos sentamos e comecei a explicar algumas coisas que achei mais importante. Estava meio difícil explicar a matéria para ele pois ele realmente não entendia quase nada do assunto. Horas se passaram e a noite já estava chegando.

-Ju tá bom por hoje. Não aguento mais estudar isso. Com o que você me explicou já não vou tirar 0. -Eu ri dele.

-Ta bom. Estou com fome. Vamos comer alguma coisa?

-Vamos sim. -Escutei o barulho de um carro entrando na garagem e olhei pela janela para ver se eram meus pais.

-Meus pais acabaram de chegar. -Fomos para a cozinha preparar alguma coisa. Estávamos começando a fazer uns sanduíches e meus pais logo apareceram na cozinha.

-Oi crianças. -Minha mãe nos cumprimentou.

-Crianças? Minha mãe tem essa mania mesmo Léo. -Ele riu.

-Julia faz mais dois sanduíches por favor. -Meu pai gritou da sala. Nós fizemos mais sanduíches e levamos para a mesa e nos sentamos.

-Qual é seu nome mesmo? -Meu pai perguntou ao Léo.

-Leonardo. -Ele disse meio sem jeito pois estava com a boca cheia.

-Vocês estavam estudando mesmo? -Arregalei os olhos olhando para o meu pai.

-Pai! Claro que estávamos estudando.

-Sei. -Ele disse irônico e o Léo ficou todo sem jeito.

-Não se preocupe senhor, nós somos só amigos.

-Deixa eles meu amor. Ta deixando o menino sem graça -Minha mãe falou rindo.

-Tô de olho em vocês hem. 

-Ju eu tenho que ir para casa. Tá ficando tarde já.

-Calma garoto não precisa ir embora não. Pode ficar a vontade. -Meu Pai resolveu ser bonzinho.

-Mas realmente está ficando tarde.

-Vamos ver um filme antes? -Eu perguntei. Ele estava muito sem graça. -Não liga para o meu pai não. É que ele é ciumento.

-Não sou nada Julia. Só estou querendo assustar seu amigo. -Ele disse e todos riram. -Estou brincando Léo vai lá assistir o filme. Não tem problema não.

-Vamos? -Ele se levantou e fomos para o sofá. Minha mãe veio atrás de nós. Vamos assistir com vocês também. Tem problema?

-Claro que não senhora. A casa é sua. -Léo respondeu. Logo meu pai veio e escolhemos Zoolander para assistirmos.

Rimos muito durante o filme e o Léo logo foi se enturmando com meus pais. Quando o filme acabou meu pai até se ofereceu para levá-lo em casa mas ele não quis. Meu pai insistiu e o levou. 

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