Capítulo 25 - Rodrigo

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Os dias se passaram rápidos. Amanhã a Liza chega da Itália, mal posso esperar para dizer a ela o que eu fiz.

Na semana passada eu liguei para a Any e abri meus sentimentos para ela, pude ouvir seus choro e pensei que tivesse dito algo horrível para ela, mas então ela disse que eu era um bobo e idiota, porque não me declarei antes para ela e eu não consegui me conter em sorrir aquela era a minha branquinha, a minha perfeita. Nos falamos Durante a semana toda, eu não sabia que o amor deixava as pessoas tão bobas como me deixou e quer saber? Me arrependo de não ter feito isso antes, mais o tempo quis assim e hoje posso dizer que foi a melhor coisa que me aconteceu.

A mamãe ligou perguntando por nós e eu falei para ela que Liza estava viajando com o chefe e que estava bem, ela ficou preocupada mais depois entendeu que era o trabalho, mais mesmo assim ela pediu que a Liza ligasse para ela assim que chegasse, acho que ela quer ter aquela conversa de mãe e filha, só minha mãe mesmo.

Hoje decidi dar uma volta por Londres. Tomei um banho, vesti uma cueca box vermelha, uma calça preta e uma blusa de frio branca. Coloco meus tênis e visto um casaco quente, esse lugar é frio pra caramba. E saí.
Andei pelas ruas e o movimento é bem engraçado, as pessoas andam quase correndo, povo maluco.

Atravessei a rua e acabei parando em frente a uma joalheria. E lembro da Any, sorri.

— Um dia vai ser eu e você minha branquinha. — Falo olhando para um par de alianças.

— Quer ajuda senhor? Tenho vários outros modelos. — Diz uma moça bastante nova por sinal. O que tinha de errado não é mesmo?

Entro na joalheria e a moça começa a me mostrar os vários modelos, são todos caros, e lembro que tenho que arrumar um emprego aqui, não quero depender da Liza, e logo quero trazer minha branquinha, pra cá, já prometi isso para ela, e quando a gente for visitar a mamãe irei pedi-la em namoro, provavelmente será no fim do mês, isso será uma surpresa pra ela. Mal posso esperar para vê-la, não vejo a hora.

— Então já escolheu? — A moça pergunta interrompendo meus pensamentos.

— Oh não, hoje irei apenas olhar mesmo. — Digo e analiso os pares e decido em olhar para outra vitrine, e vejo alguém conhecido. Olho para a pessoa e não acredito.

Espera aê, aquele é o Carlos? O que ele faz aqui?

Me escondo atras de umas das vitrines e finjo estar olhando para os anéis. Vejo que ele compra uma par de alianças. Será que esse cara ta enganando a minha irmã?

Ele sai e olha para os lados, sem perceber minha presença, então saio de trás da vitrine e o sigo de longe. Ele entra no carro e vai embora. Vejo um táxi e aceno, preciso descobrir qual é a desse cara, tenho certeza que não é coisa boa, desde o começo notei algo estranho nele e não costumo notar isso nas pessoas.

— Siga aquele carro. — E o motorista da partida.

Carlos nem parece notar que esta sendo perseguido. Eu sabia que esse cara tava apontando alguma e eu vou descobrir.
Ele sai da rua principal e entra numa rua estranho totalmente sem estrutura. O que esse cara tá fazendo aqui?

— Pare aqui por favor. — Digo e saio do carro, seguindo os passos de Carlos de longe. Ele olha para trás e eu me escondo. Ele continua a andar e finalmente entra em uma casa, diria que parece abandonada. Olho da janela e não consigo ver quem com quem ele está conversando, só ouço vozes, pelo que parece as vozes são de dois homens e uma mulher. Isso tá ficando cada vez mais estranho.

Quem é realmente esse cara? e o que ele pretende num lugar desses?

Vou descobrir. Custe o que custar.

***

A Chance De Ser FelizWhere stories live. Discover now