A Chance De Ser Feliz

Capítulo 13 - Max

Depois que sai do restaurante, fui direto pra o bar Dance Drink, o lugar onde costumo frequentar quando quero esquecer de tudo a minha volta. Apesar de não ter motivos para beber, por algum motivo senti fúria ao vê-los juntos, desde que os vi aquilo me incomodou, porém não tenho o porque está assim, ela não é minha propriedade e jamais irei querer algo com ela sem ser os seus serviços na empresa. Mais algo me diz que devo estar por perto, mas como isso pode acontecer, não há cabimento.  Essas sensações que sinto quando estou perto dela, talvez seja a falta de um prazer selvagem que esteja me deixando pra baixo, preciso manter minhas energias do Max selvagem, e aqui será um bom lugar para isso.

— Um uísque por favor. —Peço ao barman.

Vejo uma loira muito sensual sentada de um jeito sexy, o qual me deixa elétrico. A todo momento ela me olha como se quisesse chamar a minha atenção.

Não se preocupe baby, você irá ter o que quer.

O barman me entrega a bebida, e então tomo tudo de uma vez, a noite não pode terminar apenas em bebidas.
Pego mais uma dose e tomo tudo, por fim pago a mesma e vou me direção a minha isca.

— Como vai gato? — Ela pergunta com uma voz sensual.

— Melhor agora. — Falo com minha voz rouca perto do seu ouvido.

— Hum... — Ele geme com a mordida que dou em seu lóbulo.

— Vamos sair daqui. — Falo com certa urgência e ela vem junto a mim, me agarrando e me beijando.

Sigo para o meu carro e abro a porta para ela entrar, e tomo meu lugar. Vou direto para a minha mansão. Nossas respirações já estão aceleradas e se misturam com o calor que nos consomem. Subo para o quarto, não o meu, pois gosto do meu lugar privado de certas ocasiões. A jogo ferozmente na cama e então começo a beijá-la afastando lentamente as suas pernas. Ela está com um vestido vermelho e isso facilita para a mim. Ela morde o próprio lábio com desejo e começa a retirar a minha roupa, faço o mesmo com o vestido dela, e vejo a sua lingerie preta minúscula, aquilo me deixou louco, tiro suas peças e a deixo completamente nua, mordisco seus seios e ela geme como nunca. Sua intimidade está pronta para mim, vou até a gaveta do criado mudo e pego um preservativo, tiro a minha cueca box, e o meu membro já se encontra em estado de urgência para se encaixar nela, coloco o preservativo e me encaixo entre suas pernas e juntos chegamos ao ápice e assim foi a noite toda e quando estavamos completamentes saciados um do outro adormecemos.

***

Na manhã seguinte acordei e fui tomar um banho demorado, vesti meu terno e tomei meu café, acordei a loira e a mandei ir embora, deixei claro que só seria esta vez, porém ela não retrucou e me agradeceu pela noite.

Entro na minha HB20 preta e sigo para a empresa, assim que chego, Clarisse me avisa que Carlos estava na minha sala. O que esse imbecil quer agora.

Assim que entro na minha sala, o vejo sentado na minha cadeira de forma descontraída.

— O que faz aqui? — Pergunto sério.

— Pelo visto a noite foi boa meu caro, deixa eu ver, bebeu seu velho uísque no Dance Drink, e no fim pegou mais uma, acertei? — Ele diz  com sarcasmo.

— Isso não é da sua conta, agora me dá licença, ao contrário de você eu tenho coisas melhores pra fazer. — Falo frio.

— Calma, só vim dar um aviso meu amigo. — Ele diz sarcástico.

— Fala logo o que quer e vaza daqui. — Falo sem paciência.

— O.k. vou direto ao assunto, a Lizza é minha o.k.? Não ouse chegar perto dela, ou eu acabo com você. — Diz e aquilo no fundo me atingiu, foi como se ele estivesse me tirando algo.

— Faça bom proveito da sua secretária, ela não me interessa, pelo visto ela é uma vadia qualquer e não vale nada assim como você, e quanto a sua ameaça, não tenho medo, quem deveria sentir é você— Falo firme, mais não me senti bem com o que falei.

— Ótimo, então estamos kits, você com suas garotas e eu com a minha— Ele diz e cerro os punhos, porque ela me atinge tanto? Estou ficando louco, ela não é nada minha, então não porque eu estar assim.

— Caia fora daqui, antes que eu não responda por mim. — Falo com raiva.

— Calma, já estou indo, tenha um bom dia meu amigo, a e antes que eu me esqueça, eu não entrarei em guerra com você pelo menos ainda  — Diz irônico e sai rindo.

— Vamos ver  — Grito e bato na mesa com raiva.

Por que essa garota mexe tanto comigo, porque o jeito que ele fala dela me incomoda tanto, droga!

— Senhor Rodríguez. — Clarisse entra.

— O que foi Clarisse? — Pergunto sem paciência.

— Hum... é que... — Interrompo ela.

— Fale logo o que você quer, estou com muita coisa pra fazer. — Falo ignorante.  Não consigo esquecer a forma como ele falou dela. Minha? Como assim ela era dele?

Não importa Max, deixe que eles façam o que quiserem,  você é diferente.  Sim sou.

— É sobre a Elizzabeth a novata, ela não sabe fazer nada, tá fazendo tudo errado. — Ela diz e se senta na minha frente exibindo as suas belas pernas.

— Isso não é problema meu, se era só isso pode ir. — Engulo seco, tentando me manter consciente.

— Hum, não é que... assim eu queria saber se o senhor não gostaria de jantar comigo essa noite. — Ela diz e se aproxima de mim sentando em meu colo.

— O que você está fazendo, saia de cima de mim. — Ela não parece me ouvir então tira a própria blusa arrancando e colocando as minhas mãos em seus seios e me beija sem deixar que eu fale.

Sem pensar me envolvo e começo a desabotoar a minha camisa ainda entre os beijos enquanto ela morde o meu pescoço fazendo movimentos em meu colo, acabando com minha sanidade.

Ouço passos de alguém correndo em frente a minha porta e a minha consciência avisa que estou no meu escritório, porém não consigo ver quem é a pessoa que corria, a empurro bruscamente e ela me olha atônita ainda ofegante.

— Coloque sua roupa e saia agora daqui, antes que eu perca a cabeça. — Falo  abotoando minha camisa, ela me olha com medo e pega a roupa vestindo-a com pressa, saindo da sala.

— Só posso esta louco para me sucumbir aos caprichos da Clarisse — Falo frustrado, tentando recuperar o fôlego.

Quem será que estava aqui?
Só espero que não seja nenhum sócio ou vou a falência.