Armadilha 13

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_ Boa tarde, senhor Macisto, um amigo meu ficou de passar aqui mais tarde, podes deixá-lo entrar que estarei de volta logo.

_Claro, mas o que digo para o seu amigo?

_ Ah. Que fui ali na mercearia.

_ Certo.

Suzana pegou um táxi rumo ao seu misterioso encontro, levou consigo uma mochila com seu caderno de anotações, um gravador e sua máquina de filmar, não quis levar seu telemóvel talvez o Flávio ligue para ela na hora errada e estragar tudo.

Parou o táxi a cem metros dos MC. Corporativo ao sul de San Bruno , e seguiu a pé até o local combinado.

A antiga fábrica era como um campo de concentração, enorme com pequenas casas de madeira feito a moda americana, no fundo um prédio de 3 andares decaindo, no meio do caminho muitas ferragens, carros velhos e muitas pedras.

Sem saber aonde estaria a pessoa, ela deu algumas voltas no espaço, talvez a pessoa ainda não tivesse chegado.

Já quase três minutos a rondar o espaço uma luz atingiam seus olhos piscando, alguém fazia sinal, e sem perder tempo Suzana foi na direção da luz toda eufórica.

_ Olá.

_Quem está aí, sou eu Suzana Foster.

_Que menina boba.

_Tu? Mas como?

_ Suzana Foster, 23 anos investigadora, filha de um policial da Califórnia que foi morto por uma bala perdida, a mãe era dona de casa morreu com câncer nos pulmões, é uma pena que a filha irá morrer por meter o bico onde não foi chamada.

Com uma arma apontada, ela tentou negociar com o bandido, mas ele não lhe deu importância, parecia um doente aproveitando do medo e do desespero de sua vítima.

Suzana sabia que não tinha como escapar dali, ninguém sabia que ela foi a esse encontro.

Amarrada e amordaçada ela foi jogada na parte de trás de um jipe cinza com vidros escuros.

Talvez o fim estivesse próximo, mas mesmo assim ela não podia deixar o medo tomar sua alma, ficou quieta toda a trajectória.

Prisioneiros do tráficoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora