Estava na cozinha entretida quando o telefone toca, me fazendo pegar um susto. Foi bem estranho, apareceu como filmes você nem está esperando e quando você ouvi, o telefone toca fazendo você se assustar.

- sim? - disse tentando me acalmar, meu coração estava acelerado.

- mãe, sou eu. Jasmim, liguei para dizer uma coisa. - percebi que algo de ruim havia acontecido.

- você está me deixando assustada, o que houve? - um sentimento a curiosidade veio tomando conta de mim.

- mãe, eu estou sentindo muita dor. Hoje logo de manhã não conseguir me levantar. - as lágrimas tomaram conta dos meus olhos.

- calma meu amor, eu estou aqui. Me diga o que mais senti, senti só isso?

- uma dor muito forte, que não consigo nem ficar levantanda por muito tempo. - o desespero e o medo sentir pelo tom de sua voz.

- já estou indo meu amor. - disse saindo da cozinha.

Ela havia me passado todas as informações onde estava, peguei um casaco preto saindo de casa. E ao chegar no local em que estava, encontrei ela deitada na cama chorando estava vermelha. Levei ela para o hospital, demorou um pouquinho. As horas se passaram e quando finalmente vir o doutor vindo em minha direção, fiquei assustada ao ver ele. Poderia nem ser de tanta importância, ou poderia ser um problema bem grave. Isso me deixou bem tensa, ele estava com sua ficha em sua mão, parou em minha frente ao dizer.

- você deve ser a mãe de, Jasmim. - olhou para mim, dar um sorriso, mas logo voltou seus olhos naquela ficha misteriosa.

- sim, sou eu. O que ela tem? - nervosa estava, estava quase para pegar de sua mão aquela ficha.

- primeiramente, sente-se. Por favor. - tocou em meu ombro para sentar.

- o que ela tem? - percebi que estava tremendo.

- ela tem um problema que é muito raro. - tocou com suas mãos frias em meu braço.

- Jasmim, tem um problema muito raro? - estranhei por descobrir isso agora.

- bem, as dores surgiram agora. Mas ela corre o risco de ficar estéril. - ao ouvir isso, pensei nela futuramente.

- estéril? Ela pode ficar? - dei um longo suspiro sem entender por qual motivo aconteceu com ela. - isso veio de mim?

- não, ela já estava com esse problema. Jasmim nunca lhe queixou de dores?

- não, ela nunca me falou sobre sentir dores. Pensei que fosse cólica.

- sim, Jasmim terá que fazer tratamento. Os tratamentos são bem simples, mas também cansativos.

- sairá muito caro? - pensei que agora teria que mexer no dinheiro que guardamos.

- sim, sairão caros. Você quer que eu conte, ou você conta? - me olhou nos olhos.

- deixe que contarei, obrigada. - dei um aperto de mão.

- venha comigo. - disse a se levantar.

Segui até o quarto em que ela estava, ela já estava calma. E as dores haviam passado, já não eram tão intensas como anteriormente, que encontrei ela chorando a ficar vermelha. Entrei a seguir em sua direção, ela abriu um sorriso ao me ver. Me sentei do seu lado, ela estava curiosa para saber o que tinha. E eu estava curiosa para ver sua reação e ajudar ela.

- Jasmim, você sentiu dores quando era pequena? - a primeira coisa que pensei em pergunta.

- eu não quero saber o que tenho, não gosto de hospital. Vamos. - estava pronta para sair, pensei que tivesse escondido de mim.

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