Talvez ela quisesse conversar com alguém, que a entendesse. Estava mesmo estudando para psicologia e ela iria me ajudar bastante a me preparar, como também iria ajuda-lá. Mas fiquei com vergonha ao ver aquela cena deles dois, e não queria interromper. Mas ele logo me olhou e disse.

- você pode ajuda-lá? - perguntou para mim.

- sim. - concordei com a cabeça.

- então, vou deixar vocês um pouquinho a sós. - disse a se levantar.

Ele se levantou deixando nós duas a sós, ela limpou seu rosto enquanto eu sentava ao seu lado. Não podia dizer que havia passado por aquilo, eu nunca havia passado se quer por aquilo, por isso mostrei que estava confortável para junto comigo, também ficar.

- oi, sou Jasmim. E posso ajudar você? - disse a tocar em sua mão.

- sou Aurora, como você já sabe. Meu marido é  um alcoólatra, e já não sei o que faço. O que posso fazer? - perguntou ela com seu olhar gritando pedindo ajuda.

- você o ama, certo? - concordou ela com a cabeça. - já ofereceu sua ajuda?

- não, eu tenho medo de que ele faça algo.

- mas você nunca se ofereceu para ajuda-lo?

- não, em nenhum momento.

- ele já pediu ajuda para você? - perguntei.

- sim, mas o que eu posso fazer?

- leva-lo a uma clínica para ajuda-lo, mas o que você senti? - perguntei a ver ela a botar mas mãos na costa.

- dor, muita dor aqui. - disse ela a tocar no local na qual doía.

- vamos, você precisa deitar. - disse a me levantar.

Ela me levou até um quarto, onde se deitou. Enquanto eu tirava suas calças. Algumas coisas de tanto ver Meg a estudar sobre isso, acabei gravando. E comecei a lembrar-me  de algumas coisas que ela fazia, para passar a dor. Não podia dar remédio para ela, pois ela estava grávida e isso poderia fazer mal para a criança. Enquanto fazia a dor foi passando, e aliviou um pouco. Enquanto Arthur me olhava da porta, quando vir ela havia pegado no sono. Sai do quarto para falar com ele, enquanto caminhava para sala disse.

- talvez ele seja só um revoltado da vida, e não saiba como lidar com os problemas. E para se esquecer de tudo, faz isso. - disse a me sentar.

- sim, você disse a verdade.

- desculpe, sinto muito. Não sabia sobre isso. - disse de cabeça baixa.

- tudo bem. - disse a se sentar do meu lado.

Não podemos segurar a pressão, sabíamos que era isso que desejavamos antes, me beijou e logo depois parei e disse.

- você ainda estava com ela? - perguntei.

- não, terminei com ela. Pois a mulher que amo é você. - disse a me beijar.

Finalmente ele estava me olhando com outros olhos, estava feliz por isso. Mas precisava voltar para casa, dei-lhe um abraço e um sorriso.

- vai ficar tudo bem, essa dor vai passar. E acho melhor levar ela para o hospital. - disse para ele.

- você acha que ela já está na hora?

- sim, deve ser dores de parto. Caso precise da minha ajuda para ajudar ela, você me liga para vir e ajuda-la.

- tudo bem, então vou levar ela no hospital.

- desculpe, mas agora preciso ir. Se ela for ter me ligue. - disse a me levantar.

- certo, ligarei. - disse a me aborda com  um beijo.

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