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Mesmo assim depois voltei a me deitar na cama, passei as hora ouvindo música. Ou até mesmo lendo alguns livros. A curiosidade veio de poder mexer nas coisas da Ana mas depois pensei melhor.
Se eu mexer escondido e ela estiver fazendo o mesmo comigo? Por isso fiquei ali deitada olhando para o teto enquanto ouvia barulhos fora do quarto. Em seguida ouvir alguém bater na porta por isso não respondi somente voltei a se embrulha dos pés à cabeça.

- Vamos, está na hora de acordar. Você não pode dormir tanto assim. - Carina estava nervosa e estressada comigo já. - Vamos garota!

- Diga que me ama! - Virei e encarei ela com raiva. - O que você quer comigo dessa vez?

- Você não pode faltar assim as aulas, por isso vamos se levanta! - Puxou o cobertor de mim fazendo ficar sem.

- Você é irritante, Carina Mahfud. Você precisa de um namorado. - Botei o travesseiro em meu rosto cobrindo do claridade.

- Não preciso de nenhum namorado. E vamos... - Puxei seu braço enquanto ela gritava.

- Não... Você está me machucando, eu estou com dor... - Bati em seu braço fazendo soltar o meu também.

- Eu nunca mais quero ficar com a área feminina, você é a pior de todas! - Virou-se e bateu seus pés o que me fez sorrir, mas logo parei.

- Mahfud, também te amo. Só por hoje, por favor... - Me ajoelhei na cama e botei minhas mãos uma na outra.

- Violet... Violet... Só por hoje, se você continuar assim venho todas às manhãs acordar você com um balde de água. - Saiu do quarto o mais rápido possível e então voltei a me deitar ali.

Minha vida também no internato não era fácil, depois que a pedagoga saiu voltei a ler meu livro, estranhei por Justin não ter aparecido ele estava em aula.
Fiquei alguns minutos só até que alguém bateu na porta, só podia ser a Ana. Mas pensei que se fosse Ana ela não bateria por isso meu coração acelerou.

- Justin, você já pode entrar! - Fechei o livro esperando ele entrar.

- Como você usou sua cabeça tão rápido... - Fechou a porta rápido antes que alguém o visse ali.

- Está duvidando da minha capacidade? Eu sou boa você que nunca viu esse lado. - Joguei o travesseiro nele. - Você sentiu minha falta foi?

- Sim, eu sentir. Não vir você hoje então pensei que você estaria na cama. - Sentou do meu lado, enquanto eu segurava o livro.

- Eu estou bem, só estou de folga hoje. - Segurei seu rosto beijando ele, mas me preocupo ele estando ali.

Ele não falou nada só veio em minha direção me beijando, começamos a nos beijar peguei em sua mão. A porta se abriu e Ana estava ali, paramos o beijo rapidamente.
Meu sangue ferveu depois de pegar nós dois, ela entrou e fechou a porta cruzando os braços. Seu sapato ali fazia um barulho enquanto meu corpo estremecia de medo.

- Então por isso você não queria ir para a aula? Pra ficar aqui no quarto... Se Mahfud descobrir que você veio aqui, será transferida. - Contente ficou por saber que tinha possibilidades disso acontecer.

- Não vou só pelo menos, levarei você comigo. - Ergueu uma sobrancelha enquanto encarava ela.

- Esqueceu que o quarto também é meu, caso você não sabe. As câmeras estão bem ali para comprovar. - Apontei para a janela onde fora tinha uma câmera. - E você. Bieber, sinto somente pena.

- Assim como sentimos de você, pena... Somente isso Ana. - Em seguida me pôs de pé.

- Você é uma manipuladora. Um dia, isso tudo vai acabar. - Apontou para Justin no final.

- Sim, vai acabar e você estará fora do nosso caminho. - Justin não aguentou ver aquilo, e por saber que também estava errado apenas ficou calado.

- Garota, um dia você ainda vai se meter em algo pior. E quando isso realmente acontecer eu estarei aqui para aplaudir. - Saiu do quarto feliz por ter conseguido me deixar com medo.

Justin se levantou saindo do quarto, continuei lendo o livro depois de ler por alguns minutos, saí do quarto indo para o refeitório aonde as mulheres faziam nossa comida, cheguei perto me sentando ao redor delas uma estava sentadas.
E percebi que uma estava chorando ali, passei a mão sobre sua costa.

- Não, porquê estás chorando? Não chore... - Ela apenas abriu um sorriso e então pôs a mão em seu rosto limpando as lágrimas.

- Tudo bem, eu vou tentar! - Virou a fazer o que estava fazendo.

- Você trabalha aqui faz muito tempo? - Apoiei minha cabeça sobre meu braço enquanto observava ela, com atenção.

- Sim, eu trabalho a muito tempo. Um dia todos vieram bem pequenos e novos aqui. - Recordou do passo enquanto viveu a trabalhar ali.

- Então, mim diga. Como era aqui antes da minha chegada. - A mesma logo parou o que fazia e então respirou fundo para poder dizer.

- Antes de você entrar uma garota dormia naquela cama. Ela se chamava Natalie era magra branca e tinha olhos azuis, viva triste. Seu pai e sua mãe se divorciaram e eles dois não queriam ficar com ela, trouxeram ela para o internato. Todos os dias a mãe dela vinha ver ela, seu pai só vinha nos finais de semana, até que sua mãe parou de vim vê-la, seu pai também parou de vim.

- E onde está a garota que dormia no meu lugar? Que saiu... - Aquilo chamava cada vez mais minha atenção.

- Seu final foi ainda pior, ela acabou se suicidando, e desde então eu nunca mas ouvir falar sobre seus pais. - Eu havia ficado em silêncio por alguns segundos.

Cheguei perto dela dando um beijo em sua testa, quando saí fui para o corredor e uma menina ruiva seu nome Isabelle estava bem arrumada com o segurança que se chamava Alexandre, não gostava dele. Isabelle veio até minha direção.

- Foi você! - A mesma apontava para mim, olhei para ela sem entender o que estava acontecendo.

- Eu? O que tem eu...? - Abri um sorriso um pouco confusa, por não saber o que acontecia. Ela continuava apontando o dedo para mim.

- Ela continua mentindo, tenho certeza que foi ela. Vamos no quarto dela você verá que está nas coisas dela minha pulseira de ouro. - Depois de ouvir aquilo. Meu coração acelerou eu sei culpada por algo que não havia feito.

- Eu não peguei nada, o que você está falando? Isabelle, você não pode fazer isso eu não peguei nada. - Ela só cruzou os braços me olhando. Alexandre pegou meu braço me levando enquanto eu gritava pedindo para ele me soltar.

- Me solta você está me machucando, eu não peguei sua pulseira. - Puxei meu braço da sua mão com força.

- Isso é o que vamos ver agora! -Entramos em meu quarto ele abriu as gavetas tirando tudo.

- Você não pode fazer isso, isso não pode são minhas coisas. - Enquanto via ele jogar tudo tentava impedir, e logo o mesmo encontrou ali. Ele me olhou rindo.

- Sabia, encontrei está aqui Isabelle sua pulseira de ouro. Essa garota aqui além de ser o que ainda rouba. - Segurou em meus braços para me levar dali.

- Como isso foi parar ai eu não peguei nada. Me solte, eu estou mandando você me soltar! - Enquanto gritava pelo corredor onde todos me olhavam e apontavam rindo de mim.

- Vamos... Você vem comigo, seu lugar é em uma cadeia isso sim! - Levou-me até a sala da conselheira, onde ela resolvia os problemas das garotas.

- Isso é uma injustiça, eu não fiz absolutamente nada eu nem se quer conheço aquela menina. Não sei como foi para a pulseira dela aparecer nas minhas coisas. - Ele logo me botou na casa da Carina onde ela se espantou com meus gritos.

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