"Não acredito que depois de quase 5 anos sem férias, estou chegando em Positano para uma semana inteira só minha".
Me chamo Alba Fontenele, tenho 26 anos, sou brasileira mas moro em Madri onde sou Diretora de um dos mais conceituados bancos do País...
Fico andando durante muito tempo pelas ruas de Paris, tentando espairecer. Às vezes ficar sozinha é . a melhor forma de encontrar respostas. Chego à conclusão que tudo o que essa mulher está tentando, ela está conseguindo. Não posso permitir. Tenho uma relação ótima com Burak e nada ou ninguém vai estragar isso. No que depender de mim, não vai.
Muitas horas depois, volto para o hotel e encontro Burak já dormindo. Ele deve estar possesso comigo. Amanhã darei um jeito de consertar tudo.
Acordo mais cedo que ele e vou para a antessala do Hotel. Pego o celular com a finalidade de resolver tudo de uma vez por todas.
- Feride, quem fala é Alba. Poderia me encontrar no Bistrô Chatellê dentro de meia hora por favor?
- Bom dia para você também, Alba. Ainda é muito cedo para discussões sem sentido não acha? - ela diz em forma de deboche.
- Te espero lá dentro de 30 minutos e seria bom que você viesse. Até já!
Desligo sem esperar resposta e mudo de roupa, saindo em seguida em direção ao bistrô.
Ainda é muito cedo e as ruas de Paris estão vazias. Tudo aqui é tão lindo. Sinto como se em alguma outra vida eu tivesse sido francesa tamanho é o entrosamento que tenho com a cultura e os costumes franceses.
Chego ao bistrô antes dela e peço um croissant e um café com leite. Estou faminta pois ontem após a aparição dela no cocktail não comi absolutamente nada.
Enquanto como o pão leve e quentinho, perfeito que chega a derreter na boca, fico pensando em tudo o que vou dizer aquela mulher.
Não demora muito e a vejo entrando como se estivesse no quintal de sua casa. Essa mulher me irrita profundamente.
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- Bom dia Alba. A que devo a honra de uma ligação tão cedo?
- Bom dia Feride. Não vou tomar muito do seu tempo. - começo sem rodeios para terminar logo com essa palhaçada - Bem, em primeiro lugar quero te agradecer imensamente por tudo o que tem feito pelo Burak. De verdade, te agradeço muito. Mas está na hora disso terminar.
Encaro ela de igual para igual. Meu olhar é ameaçador e ela percebe que não estou brincando, porém sustenta meu olhar.
- Nossa, direta e reta. Gosto disso em você Alba, mas meu cliente é Burak e acho que só ele pode decidir isso.
- Quero você longe de nossas vidas ou vou denunciar você ao seu conselho de classe por conduta anti-profissional.
Ela então quebra nosso contato visual ao perceber que não estou para brincadeiras.
- Entendo. Você acha que sou uma ameaça para seu relacionamento com Burak?
Dou um sorrisinho e debochado e volto a encara-lá - Feride, não dê a você uma importância que você não tem. Você não oferece qualquer ameaça a nós, você é apenas um pequeno aborrecimento.