O Melhor Amigo Do Meu Irmão. (Concluída)

22° Capítulo: Eu Não Acredito Em Você!

EXPLICAÇÕES NAS NOTAS FINAIS!!

Abri os olhos com uma certa dificuldade, estava tudo escuro e eu me senti cansada, como se alguém tivesse me espancado.

Tentei me levantar mas foi impossível, eu estava amarrada! Como assim?! Onde eu estou?!  Quem me trouxe pra cá?! 

-SOCORRO! -gritei-

-Calma Mel. -uma voz ao escuro murmurou-

-Quem está aí? -perguntei assustada-

-O seu pior pesadelo querida Mel. -era Matheus-

Ele apareceu em meio à escuridão,  ele estava com uma vela em mãos. A voz dele estava tão obscura que me deu medo.
Ele acendeu a luz e eu pude enxergar que estávamos em um quarto enorme, com todas as paredes pintadas de branco, com uma pequena janela que por sinal estava com grade e um cadeado gigante.

Tinha somente a cama que eu estava, uma pequena mesa redonda e duas cadeiras, uma cômoda com um espelho na parede à cima da mesma, e um criado mudo ao lado da cama com um abajur, todos na cor branca com uns detalhes verde claro, logo ao lado da cômoda tinha uma porta que estava fechada.

Matheus estava encostado na soleira da porta com uma mão  no bolso da calça jeans.

-O quê você quer comigo seu assassino?! -falei rispidamente-

Ele riu pelo nariz.

-Já disse o quanto você fica linda irritadinha? -perguntou ironicamente-

-Me solta agora seu louco! -falei me sacudindo-

-Ainda nem conversamos. -ele disse se sentando ao pé da cama-

-Eu não tenho nada pra conversar com você! -eu falei virando o rosto para o lado-

-Sabe, você é bem pesadinha viu?! -falou irônico-

-Vai se fuder Matheus! -semicerrei os olhos-

-Olha a boca mocinha! -apontou pra mim-

-Você é um monstro!  Como você teve coragem de matar a Bianca?! -perguntei abismada-

-ISSO NÃO É DA SUA CONTA! -gritou se levantando-

-Zayn me contou tudo. Como você é capaz de matar uma pessoa que você dizia amar?! Se é que você a amava mesmo.

-CALA BOCA PORRA! EU SEMPRE AMEI A BIA E SEMPRE VOU AMAR! -passou as mãos no rosto-

-Não é o quê parece. -arqueei as sobrancelhas-

Quando ele ia responder um homem o chamou pela abertura que tinha na porta, e a mesma era de metal, ou ferro, sei lá. Ele me olhou e saiu fechando a porta fazendo um barulho ensurdecedor.

Tentei me mecher mas foi totalmente em vão só me fazendo cair pro lado. Droga! Tentei volta para a posição anterior mas não consegui.

-Me ajuda aqui Matheus. -pedi-

Um cara olhou pela abertura na porta e abriu a porta. Ele era enorme, forte tinha uma tatuagem no pescoço que desaparecia dentro da camisa e trajava roupas totalmente pretas.

-O quê você quer? -ele perguntou rude-

-Será que você não está vendo que eu preciso de ajuda?! -revirei os olhos-

-Quem mandou ficar se mechendo.

Ele se aproximou e puxou meu braço esquerdo com uma certa brutalidade.