Room 311 | pjm

"Final"

- Eu disse que seria uma ótima idéia. -Ri assim que Jimin destrancou o apartamento. Me joguei no sofá suspirando de alívio.

- Vindo de você, tudo é ótimo. -Ele sorriu maliciosamente retirando o seu moletom escuro e ficando com uma camisa lisa branca. Jimin se sentou ao meu lado, deitando sua cabeça em minhas pernas.

De forma impulsiva, minhas mãos começaram à acariciar seu cabelo enquanto meus olhos focavam na programação do momento. Desviei meu olhar para Jimin, vendo-o sorrir.

- O que foi? - Sorrio boba fitando suas orbes. Em resposta ele levanta as mãos e abraça minhas bochechas com as mesmas, me puxando.

Nossos lábios se encaixam perfeitamente e não consigo evitar um sorriso. Não era um beijo complexo, mas um simples suficiente para fazer meus batimentos acelerarem.

Nos separamos e Jimin fica me encarando, deixando minha mente completamente em branco.

- Jimin vamos dormir. - Rio baixo assim que percebo o horário no relógio de parede da sala.

Ele assente e seguimos para o nosso quarto (na verdade dele). Me jogo debaixo das cobertas recebendo uma risada baixa do Jimin.

- Porque ri tanto? - Resmunguei e ele sentou na beira da cama.

- Só pensando...- Não consigo evitar um olhar curioso.

- Pensando em que, Jimin? - Ele se deita de lado olhando para mim e nega com um simples gesto.

- Hora de dormir mocinha. - Jimin ri me puxando para seus braços e nos cobrindo.

- Não muda de assunto! - Digo atrapalgadamente o encarando mas seus olhos já estavam fechados e sua respiração fraca embatia contra mim.

Resmungo mentalmente mas não deixo de sorrir ao ve-lo dormir. Me remexo e consigo alcançar seus lábios, onde deposito um pequeno beijo.

- Boa noite Jimin.

(...)

Acordo sentindo os raios de sol já no meu rosto. Me levanto preguiçosamente e a primeira coisa que noto é um buque de rosas em cima da cama. [N/A:Mídia]
Meu olhar paira por toda a extensão do cômodo e não vejo Jimin. Volto à encarar as flores ao meu lado e as pego inalando seu aroma peculiar.
Um pequeno cartão estava pousado em meio as rosas, pego no mesmo e imediatamente sorrio boba.

"Sinceramente não sei como expressar o meu amor por você, não com palavras. Eu sei que é clichê, mas deixe que as rosas em si demonstrem o sentimento que não sei explicar."

Deus...acho que vou desmaiar.

Ainda com as flores em mãos, visito os outros cômodos à procura do meu namorado, mas a única coisa que encontrava era flores deixadas em cada cômodo.
Antes que eu pudesse continuar à procura dele pelo apartamento, escuto o som agudo a campainha. Não hesito em abrir a porta e vejo a figura de uma mulher sorrindo.

- Senhorita Melissa? - Ela confirma olhando para um pequeno cartão.

- Sou eu. -Rio atrapalhada.

- São para você. - Sorriu meiga me entregando mais um buque de flores rosas.

- Deixa eu só -

Ela me interrompeu rindo negativamente.

- Já estão pagas. - Ela sorri e abandona o local.