Room 311 | pjm

Capítulo 16-"Collision"

~Quatro dias depois~

Acordei dessa vez sentindo uma imensa dor em meu corpo devido às agressões dos dias anteriores. À cada vez que me remexia na cama desconfortável era uma dor que se estalava em uma parte diferente, minha cabeça doía e meu corpo tremia de frio fazendo meu queixo se chocar violentamente e freneticamente devido ao dia anterior.

~Flashback On~

-Você não foi uma boa garotinha.-Falou caminhando em minha direção. -Eu comprei isso especialmente pra você!

-E-Eu não vou vestir isso!-Apontei para a lingerie branca que ele segurava nas mãos.

-Bom...Então terei que te castigar princesa.

Sehun segurou meus pulsos e colocou uma venda em meu olhos me levando para algum lugar da grande casa.

Senti minha pele se arrepiar ao sentir meus pés no chão coberto pela neve e imediatamente senti suas mãos geladas por baixo de minha camiseta arrancando a mesma me deixando somente de roupas íntimas exposta àquele tempo gélido.

-Eu poderia fazer qualquer coisa contigo aqui e agora...mas suas expressões de desespero são as melhores.-Riu sarcasticamente.

Ele me deixou assim,seminua, amordaçada, amarrada e jogada nos fundos daquela casa com o frio intenso e a neve a machucar-me a pele por algumas horas...rindo com minha toutura.

~Flashback Off~

Me encolhi na cama assim que vi a silhueta masculina a adentrar no pequenino quarto com um sorriso sinico nos labios grossos.

-Minha bebê está tão quietinha.-Falou baixo acariciando meu rosto. À esse ponto já não tinha forças para reagir e apenas abaixava a cabeça sentindo nojo pelos seus toques indesejáveis e ousados.

-Por favor Sehun...me deixa ir embora...-Falei em meio aos soluços enquanto as lágrimas caiam em minhas pernas dobradas enquanto ele distribuia beijos em meu pescoço.

-Oh querida, você sabe que eu não vou fazer isso.-Riu fraco com a voz calma.-Só mais um pouco e você se acostuma.

Agarrei em sua camiseta preta praticamente implorando por um pouco de compaixão.

-E-Eu quero ir pra casa.-Foi um murmuro suficiente para ele escuta-lo.

Sehun agachou em minha frente e passou as costas de seus dedos pelo meu rosto enquanto sorria.

-Aqui é sua casa.

-Não Sehun, não é. Ao menos me deixe sair desse quarto.-Tentei não chorar, mas quando me dei conta elas ja pingavam em minhas mãos apoiadas no chão.

Pela primeira vez desde que "cheguei" aqui Sehun não me bateu em resposta. Seus braços envolveram meu corpo me levantando, ele me segurou nos braços e me carregou para além da porta -cenario ainda desconhecido por mim- e desceu as escadas ao final do longo corredor.

Ele permanecia calado, mas senti um alívio em ter sido escutada.

Meus olhos se arregalaram ao ver o interior completo daquela casa, já que, era um clima totalmente diferente daquele quarto que eu estava confinada à dias.Conforme desciamos as escadas eu me deparava com os cinco meninos daquele dia que acordei nesse lugar.Três deles estavam na sala enquanto os outros dois remexiam a cozinha.