Cinderela - Zac Efron

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A conversa começa a fluir, eu estou preso em cada palavra que ela diz. Caminhamos juntos, comentando e expondo nosso ponto de vista a cerca de cada pintura, Juliana se contem em falar apenas sobre as artes e eu parecia ter sede por mais informações daquela garota desconhecida. Nós debatíamos sobre cada pintura, cada detalhe era como se pensássemos juntos. Eu a conhece a apenas alguns minutos, mas há algo nela, não sei o que é, mas que me faz ficar encantado.

Depois de finalizarmos nossas criticas, saímos da galeria e andamos pelas ruas de NY a procura de um café e finalmente encontramos me sentei a sua frente em silencio, ambos pareciam ler os olhos um do outro, ela é uma mulher inteligente, poderia me fazer olhar seu rosto a noite inteira que ainda seria pouco, ela é o que tenho procurando todo esse tempo, mesmo gostos, seu amor pela arte me faz pensar se há alguma coisa nela que não seja encantador. Mas mesmo com sorrisos e conversar diversas sobre seus assuntos preferidos, eu podia ver que lhe faltava algo, por vezes ela parecia se perder em sua própria linha de pensamentos e por um segundo seus olhos perdiam seu brilho e seu sorriso se tornava melancólico.

A pergunta martelava em minha mente, a quem ela pertence?  Por vezes eu penso que apenas o corpo dela está aqui, mas seus pensamentos estão lá fora, eu quero sua atenção, eu quero de qualquer maneira que ela me olhe e que por algum segundo me veja como eu estou a vendo nesse momento, como se acabasse de conhecer a mãe dos meus filhos, por varias vezes já vi essas histórias clichê em livros, e confesso que eu ria ao ler, parece tão estúpido alguém olhar para um estranho e conseguir ver todo seu futuro com ela diante de seus olhos, mas hoje, diante dela eu me sinto um verdadeiro idiota, ou talvez um recém-apaixonado por romantismo. Nossos cafés chegaram nos distraindo, e sem que eu pudesse entender, ela parece agora atordoada e se levanta as pressas da mesa como se o mundo fosse acabar em um minuto.

- Você está bem? (Pergunto com preocupação)

- Obrigada pela companhia e pelo café, mas eu preciso ir...(Ela diz as pressas)

- Nem terminou seu café...

- Obrigada Zac, mas eu realmente preciso ir, me desculpe...

 - Ok! Nos veremos outra vez? (grito com esperança)

- Claro...(Seu sorriso é capaz de fazer nascer flores em um campo morto)

- Mas não tenho seu numero!

Então, a garota perfeita se foi, como num conto de fadas a minha cinderela some por aquela porta sem me deixar qualquer sapatinho que possa me levar até ela novamente. Tive uma vontade de pedir pra ela ficar, mas dei um sorriso e aceno. Tchau. Tchau. Com um desejo mal contido que eu possa vê-la mais uma vez, que um dia ela volte, porque vou estar aqui todos as noites nesse café até poder ver novamente seu rosto, ouvir sua risada. Juliana Alencar, seu nome tão doce em meus lábios...Vai, mas volta. Volta que vou esperar com um café quentinho, volta e seja a minha cinderela e me deixa ser  que  vai cuidar para que nunca mais sinta frio, farei que o brilho verde se mantenha por mais tempo em seus olhos tão lindos...

Eu tinha um vôo marcada para meia noite, mas não posso viajar, eu preciso encontrar só mais uma vez Juliana, eu se quer tive tempo de falar sobre meu projeto, devo avisar a Sam que não será mais necessário sua aluna, é Juliana quem irá comigo para Africa, é ela com ela que eu quero compartilhar esse sonho.

(...)

Acordo com meu celular parecendo uma britadeira sob a mesinha ao lado da minha cama, de olhos fechados eu o alcanço, e mesmo sem se quer ver quem me liga a essa hora da manhã eu atendo.

- Espero que seja importante! (Rosno ao atender)

- Zac o que você estava fazendo com a namorada do Bieber?

Amor Por ContratoWhere stories live. Discover now