That's enough, Louis!

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As luzes e a constante música eletrônica daquele lugar, fizeram Liam realmente sentir-se energizado e com vontade de dançar. Estava bebendo algum drinque de frutas que Zayn entregou a ele e sentia-se realmente bem naquele ambiente. De certa forma, não sentia-se incomodado com os olhares de outros homens e até algumas cantadas mais atrevidas, aquilo na verdade estava fazendo um bem absurdo para seu ego.

- Olá! – Alguém gritou no ouvido de Liam, já que era a única forma de conversar lá dentro.

- Oi. – Payne respondeu ainda um pouco tímido, mas depois de cerca de uma hora lá dentro, não se sentia mais tão desconfortável.

- Você é muito bonito, sabia? – O homem disse a ele, se aproximando cada vez mais e tentando ficar de frente, para dançar com ele. – Como você se chama?

- Liam. – Ele respondeu sorrindo tentando encarar a situação com naturalidade. – Olha, eu só estou aqui com um amigo, eu não sou gay. – Ele esclareceu, como vinha fazendo a noite toda, todas as vezes que alguém aparecia falar com ele.

- É, eu já ouvi esse papo muitas vezes. – O homem disse rindo, chegando ainda mais perto de Payne. – Mas depois eu faço eles esquecerem isso rapidinho na minha cama. – Ele concluiu falando perto do ouvido de Liam, que apenas arregalou os olhos surpreso.

De uma maneira um tanto bruta, Liam percebeu que alguém puxou o homem pelo braço o afastando dele. Quando ele percebeu, conforme as luzes piscavam atrapalhando sua visão, ele viu Zayn falar alguma coisa com o homem enquanto o empurrava para longe. Payne estava confuso com o que acontecia, mas resolveu não se meter. Em menos de cinco segundos, o homem voltou a desaparecer no meio da multidão e Zayn voltou a tomar seu lugar de frente para Payne.

- Desculpa, alguns caras não entendem um "não" com facilidade. – Zayn disse falando perto do ouvido do outro.

- O que você disse a ele? – Liam perguntou ficando mais perto, quase colando seus corpos, para poder conversar.

- Que você estava comigo. – Zayn disse rindo, fazendo Liam sorrir sem saber exatamente porque sentiu-se bem ouvindo aquilo. – E que era pra ele procurar outro.

- Ah certo. – Payne respondeu rindo, tomando um gole de sua bebida. – Mas olha, se eu estiver atrapalhando e você quiser ir ficar com alguém, fique a vontade. – Ele concluiu vendo o sorriso de Zayn se abrir no meio daquelas luzes piscando.

- Não. – Malik respondeu e, sem cerimônias, voltou a segurar a mão do outro voltando a se aproximar dele. – Como eu disse, você está comigo.

Liam riu ao ouvir aquele tom um tanto sedutor na voz do outro e percebendo pela primeira vez aquela noite, a forma como seu corpo se movimentava conforme Malik dançava. Liam até desconfiou que estava se sentindo bem ali porque realmente tinha perdido a conta de quanto tinha bebido, apesar de não estar bêbado ainda – o que era raro, já que geralmente para Payne, uma coisa era sinônimo de outra.

O público comemorou quando o DJ trocou a música. Rihanna e sua "Rude Boy" preenchiam os ouvidos de Liam, enquanto Zayn preenchia seus olhos. Payne passou a língua pelos lábios ao que Malik se afastou alguns centímetros dele para dançar, claramente exibindo-se pra ele. Liam era um péssimo dançarino, mas percebeu que toda sensualidade que ele não tinha, certamente existia em Zayn. O moreno bonito não fez nenhuma questão de esconder que dançava pra ele, olhando em seus olhos e, por vezes, o segurando pela cintura, fazendo-o sincronizar seus movimentos com seus quadris colados e suas bocas perigosamente próximas.

O que antes parecia ser apenas uma brincadeira e algo que faria Liam até achar graça, dando uma certa leveza ao desconforto de estar tão próximo a outro homem, passou a se transformar em algo quente e extremamente excitante. Zayn abriu devagar alguns botões da camisa preta que vestia e pôs uma das mãos de Liam em seu peito, fazendo-o acariciar parte de sua barriga marcada, sentindo o suor escorrendo de seu pescoço. Após alguns segundos, Zayn deixou de guiar o outro, achando que ele tiraria a mão de seu corpo, até mesmo se afastaria, mas não foi o que Liam fez. Payne, na verdade, não só percorreu ainda mais sua mão livre pelo tórax do outro, como passou a abrir a própria camisa também.

LiliesWhere stories live. Discover now