Capítulo XXXII

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Hello it's me ♫

I'm back \o/ Happy new year babies

Antes de postar esse capítulo quero agradecer a todos os comentários e desejar que 2016 seja fodidamente incrível para nós, quero dizer que cada dia fico mais apaixonada por vocês e tenho vontade de abraçar cada um! Bom, eu recebi um pedido especial, então esse capítulo é totalmente dedicado a @lobadella e tenho uma mensagem a entregar, que logo aviso que não escrevi, mas quando ler tenho certeza que ela saberá que a enviou: "Para a rapariga dos meus sonhos! Que me deu o mundo e nunca me deixou mesmo depois de tudo!".

Boa leitura meus amores, se forem legal comigo posso tentar fazer uma maratona mais tarde \o/

P.S.: Me sigam no Twitter, eu sou legal, eu juro! @harmolylas97

P.S.: Se tiver maratona, quantos capítulos querem?

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Camila POV

Fugir. A palavra que mais se encaixava em meu vocabulário. Um bater assustador ecoava de meu peito, que gritava sufocado por socorro. O telefone ainda continuava preso ao meu peito desde sua ligação. Precisamos conversar. Ele não disse oi ou qualquer outro cumprimento, curto e direto, impôs o que eu queria evitar eternamente, mas essa conversa não podia ser mais adiada. Era o ponto final de uma página incompleta, rasurada, desgastada. Puta merda. Depois de meses eu veria seu rosto, seus olhos sereno e pela milésima vez eu quis avisá-la, mas algo, um sussurro incômodo e fraco, dizia-me que eu tinha que aprender a resolver meus problemas sem depender dos outros e ela precisava aprender a confiar em mim.

Meu coração e minha respiração eram os únicos sons que ecoavam na sala, mesmo tão descompassado eles ainda deixavam o silêncio da sala mais ensurdecedor. O tempo passou lentamente. Em meu desejo para que os ponteiros fossem mais rápidos, não percebi que a campainha tocava e eu ainda estava petrificada apertando o telefone, sufocando os gritos de raiva e dor. Todo o pesadelo do abandono sendo cuspido em minha cara. Era hora de engolir o choro e enfrentar o bicho-papão.

Lentos passos me conduziram a porta principal.

Vê-lo novamente me fez sentir como se anos tivessem passado, parecíamos tão iguais, mas tão diferentes. Outras pessoas na mesma embalagem, eu parecia. Já ele parecia uma versão atualizada da sua própria imagem. Os olhos carregavam um cansaço e um amadurecimento espiritual, a pele com mais presença de melanina o deixava mais velho do que sua idade real, seus cachos que lhe deixavam mais jovem não existiam, sua cabeça estava raspada, havia uma barba cobrindo o seu rosto. Seth parecia mais homem, um quê de experiência circulava seu corpo. Ele acenou sem jeito. Seus olhos, ainda transparentes, demonstravam sua insegurança ao ver-me novamente. Abri espaço para que ele pudesse entrar, as palavras estavam presas em minha garganta.

- Estranho depois de tanto tempo – coçou a cabeça. – esperar para ser convidado para entrar. – sorriu de forma amigável.

- Você escolheu isso. – fui rude. Ele me olhou calmamente, coçou a barba e sorriu divertido.

- Foi o certo e você sabe disso! – sua voz era serena. – Eu vejo isso em seus olhos, mesmo estando protegida por essa armadura porque estou aqui, eu ainda vejo um brilho diferente irradiando de você! – caminhou até o sofá.

- Você sabe que seriamos feliz... – sentei-me um pouco afastada.

- Sim, mas me responda você. – olhou fundo em meus olhos, e eu já sabia sua pergunta, assim como pelo sorriso maroto que deu, ele já sabia a minha resposta. - Você seria feliz como é hoje? – toda minha armadura foi desfeita, ele me conhecia como um anjo conhece seu protegido.

SecretsWhere stories live. Discover now