Capítulo 32

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Oiii gente, enfim estamos em 2016. Queríamos agradecer a todos os comentários, as curtidas e a colaboração de vocês com esse livro. 2015 foi um ano muito importante nas nossas vidas, nunca nos imaginamos escrevendo um livro, era realmente só um hobby favorito (risos). Queríamos dizer que ficamos muito felizes com a repercussão de DQP, e esse ano (se Deus quiser) estaremos escrevendo o outro livro da série. Ele se chama 'Paixão Quase Perfeita'.
O capítulo de hoje é muito importante e decisivo, então leiam com atenção. Bom, desejamos um ótimo ano novo, repleto de amor, paz, saúde e que seja um ótimo ano para todos nós. Agradecemos novamente por tudo e vamos ao capítulo. Beijos duplos!!!

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Alice aparentava total segurança e sua calmaria só me deixava ainda mais nervoso. Sei que ela tem experiência, mas é impressionante como consegue transparecer estar bem, mesmo com a possibilidade de não sair viva.

- Avisa à senhora Pacheco que o Matheus Ávila e a vagabunda nos acharam -falou um homem alto e forte à outro de estatura mediana.

- Acho bom o brutamonte respeita-la - falei e Alice sorriu debochada para os capangas ao nosso redor.

- Não se preocupe, cada um dá o que tem. Não esperava mais de um puxa saco de Adriana - ela cuspiu as palavras.

O homem veio para cima de Alice, e eu dei dois passos à frente dela.

- Nem pense nisso! - falou a homem que foi anunciar nossa chegada - Senhora Adriana quer os dois vivos por enquanto. Revistem eles!

Retiraram os revólveres e o gravador que estava escondido na calça de Alice, em seguida um deles pegou Alice pelo braço e a levou para dentro. Olhei para eles esperando que fizessem o mesmo comigo, no entanto, apenas mandaram eu andar.

- A patroa não quer que encostemos em você de forma alguma. Tens sorte! Agora anda!

O deposito era abafado, com pouca iluminação e havia várias caixas espalhadas. Paramos no centro do local.

- Enfim nos encontramos - disse Adriana acompanhada de dois homens.

Ela não mudara nada. Usava um vestido preto curto, que há algum tempo eu já o teria arrancado. Impressionante como as coisas mudam, hoje não consigo sentir nada além de nojo da sua índole e desprezo do seu caráter.

- Cadê Taylor? - Alice perguntou.

- Cadê a educação, moça? Pensei que Matheus não se envolvia com mulheres de baixo nível.

- Ele cometeu esse erro ao se envolver com você, mas felizmente mudou da água para o vinho, e modéstia parte, vinho é muito mais requinte.

Agora entendi o que mantém Ali calma. Na verdade não é experiência, é determinação. Determinação requer concentração, e isso pelo jeito vai ser complicado se Adriana continuar com suas gracinhas.

- Adriana, cansamos de fugir. Queremos sair com o Taylor daqui, depois disso vamos direto para a delegacia, você a Alice e eu podemos montar uma história para livrar seu nome o máximo possível de toda essa loucura. Sejamos racionais, por favor - pedi cautelosamente.

- O que você tem de sexy, tem de bobinho. Saudade do tempo em que nosso sobrenome era sexo.

- Devia ser melhor ter o sobrenome sexo à Pacheco, que é sinônimo de crime.

Após Alice revidar, uma discussão boba entre as duas se prolongou, entretanto o que me tirou de fato a atenção foi ver o delegado escondido atrás de uma caixa, bem ao meu lado. Sua feição era de culpa.

Defesa Quase PerfeitaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora