A saudade que sentia de tê-la entre seus braços o machucava a cada dia que passava. Tentando manter-se calmo, caminhou em sua direção. Emily não facilitava olhava de forma provocativa com a taça de vinho estendida em sua direção.

– Fez uma boa viagem? – Emily pergunta e Michael toma das mãos dela a taça de vinho.

– Foi sim, mas foi melhor voltar... – dizendo livra-se do vinho com apenas um gole e a toma em seus braços.

– Eu estou... – Michael não deixou que ela continuasse e silencia a sua boca com um de seus dedos.

Shiu! Não diga nada, não vamos estragar esse momento com nossas palavras amargas.

Michael toma a sua boca como fizera da primeira vez. Parecia que era uma boca nova que nunca havia sido antes explorada por ele. As mãos deles dançavam dentre os seus cabelos de forma delicada e gentil. Os lábios se comprimiam. As línguas se roçavam e seus corpos se uniam.

Emily estava sentindo o coração dele bater descompassado. Os beijos abandonam os lábios e vem descendo pela linha do seu maxilar a fazendo suspirar. As suas mãos forte acariciam a sua nuca e desceram pelo seu decote que expunha seus seios redondos. Emily inclina sua cabeça para trás facilitando para Michael percorrer com seus beijos seu pescoço e a cavidade entre aqueles seios rosados. Emily havia perdido o seu bronzeado estava com seu tom natural e com isso as marcas que o contato da barba de Michael faziam ficavam cada vez mais aparentes.

– Que saudades de você... – Emily não resistiu e sussurrou e acariciou os seus cabelos grisalhos.

– Não mais do que eu tenho de você... – Michael voltou a olhar em seus olhos – Não mais que eu! – e as bocas voltam a se encontrar.

A mão dele agora a invadia por entre a fenda de seu vestido e buscavam o contado macio da parte interna de sua coxa. Emily sente a suas pernas enfraquecerem e nesse momento, Michael com todo cuidado, pega a mulher em seu colo e a deita na chaise. As suas mãos voltam a percorrer agora toda a extensão daquelas pernas até chegar aos seus pés e voltam para cima só parando na barreira de sua calcinha.

– Você irá me torturar mais? Se você for me provocar como está agora eu lhe imploro que pare, não aguentarei mais a sua rejeição... – os olhos de Emily estavam tristes nesse momento veio a sua mente que ele talvez estivesse fazendo tudo para continuar a punir.

– Como poderia sem me machucar junto? E se vamos falar em provocação você soube muito bem como começar. – Michael remove a sua calcinha e enfim a toca. Emily geme e firma seus olhos no dele.

– Eu quero você de volta apenas isso, eu serei sua! Apenas sua e você sabe melhor do que ninguém como fazer isso acontecer. – Emily segura os cabelos de sua nuca.

– Eu sei, Emily? – o polegar dele pressionava o seu clitóris enquanto que seu maior dedo começa brincar com a sua entrada que já estava umedecida.

– Sabe! – gemeu quando ele introduz o seu dedo inteiro – Sempre soube! – Emily agarrou com força o braço que a explorava e volta a lhe beijar.

Michael intensifica seu toque. Emily tentava alcançar a calça do seu marido. Queria sentir também o sexo dele como ele fazia com o dela. Desfez o botão de sua calça e abriu-lhe o zíper e ali mesmo por cima da sua roupa intima o acariciou.

– Eu quero você! – Emily sussurrou.

– E eu você! – Michael se afasta e se desfaz de suas vestes.

Emily por sua vez também retira seu vestido ficando apenas com as meias 5/8 e seus sapatos de salto alto. Não houve muito tempo para ficarem se contemplando Michael se encaixa entre suas pernas e adentra sutilmente olhando fixamente nos seus olhos verdes. Ele se movia devagar indo fundo e voltando quase no começo. Emily lambia e mordiscava um dos seus polegares e também se mexia quase imperceptivelmente. As mãos dele abandonam o rosto e pescoço dela e caminham de encontro aqueles seios redondos e rosados já duros conforme a excitação que sentia. Michael pressiona os bicos com as pontas de seus dedos e os pincela com sua língua. Emily gemia alto e ele se aprofunda mais em sua vagina e sugando aqueles seios macios. As pernas dela pressionam o seu quadril a cada investida mais profunda. O ritmo dela acelera. Emily queria que ele ficasse mais rápido.

– Porque a pressa? Não está gostando? – Michael afasta um pouco seu corpo apenas para poder olha em seu rosto.

– Lógico que estou, é que faz tanto tempo que não fazemos amor! – Emily acaricia gentilmente seu rosto.

– Que bom que você sabe diferença de fazer amor e sexo.

– Eu sempre soube... – o olhar dela volta a ficar triste - Eu sempre fiz amor com você e só com você.

Michael volta silenciá-la. Aquele não era o momento para relembrar de suas traições. Ele queria Emily exclusiva. Cansou de lutar contra o inevitável o amor que ainda sentia por ela.

Michael não foi rápido como ela quis, entrava e saia devagar. Beijava em seus lábios e novamente desceu por seu pescoço. Emily segurava uma das almofadas com toda a força. A levou contra sua boca para abafar o seu grito de prazer, no momento em que Michael saiu completamente dela e a invadiu com sua língua. Michael quase a leva ao êxtase.

Parou novamente e observou o corpo de Emily retorcido de prazer e sucumbiu ao seu. Retornou com seu membro para dentro dela só que dessa vez ele não veio sutilmente o seu desejo era tão intenso e urgente, que ambos se moviam juntos, no mesmo ritmo que ficou pequeno o lugar em que estavam. Seus corpos rolaram para o tapete felpudo com Emily ficando por cima de Michael, apesar de estar por cima Michael quem comandava as investidas. Emily jogava seu corpo para trás.

Não conseguiam mais controlar, o ponto já havia passado e intensificam. Michael movia com força o seu quadril para frente e para trás e então se soltam. O corpo dela cai em cima do dele quase sem forças e com muita dificuldade de ambos controlarem suas respirações se entre olham e sorriem. Alguns beijos voltam a serem trocados e se abraçam apertados olhando para as sombras que eram projetas na sala pela dança das chamas das velas.



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